Continuando com a Fonte: Uol...
Cenário dois: deu certíssimo. Dos 500 voluntários, 496 chegaram até o final, não houve nenhuma soroconversão, os quatro que não chegaram até o fim foi porque mudaram de cidade e não puderam continuar no programa… O ministério vai dizer: vamos usar essa estratégia. A incidência de infecção entre HSH é de 4 a cada 100 pessoas por ano. Só distribuindo camisinha, é esse o cenário que a gente tem. Será que conseguimos diminuir isso? Em que fase o projeto está agora? Na fase de recrutamento. Tem aproximadamente cem voluntários no Rio e cem em São Paulo. A meta é 500 voluntários, que a gente vai acompanhar individualmente por um ano e entregar esses dados pro Ministério da Saúde. Eu, como entusiasta da PrEP, torço para que dê certo, que aconteça o cenário dois. Qual o histórico do HIV no Brasil? Você pode contar um pouco pra gente? O HIV aparece na década de 80, um período de muitas transformações – Diretas Já, Constituinte… Primeiro apareceu nos Estados Unidos, naquelas pessoas que eram classificadas como os quatro Hs: homossexuais, dependentes de heroína, haitianos e hemofílicos. Prostitutas não? Não, primeiro foram esses quatro Hs. Hoje em dia, as prostitutas são um grupo que nos preocupa bastante. Em termos de incidência do HIV, em primeiro lugar vêm os HSH e as travestis, em segundo vêm as prostitutas. Esses eram chamados “grupos de risco”. Hoje a gente sabe que tratar a epidemia dessa maneira é extremamente segregativo, porque tem gay que não tem HIV, tem hétero que tem; tem gay que não tem comportamento de vulnerabilidade, tem hétero que tem. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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