Calma leitor! Se assuste não. É que a nossa estadia por essas bandas é temporária e já nascemos como bilhete certo para o retorno. Cada um tem um “quantum” de energia vital para ser bem aproveitado ao aperfeiçoamento interior. Por isso é bom não perder tempo, apesar de sabermos da sua relatividade. Viva seus momentos como se fossem os últimos, pois o dia ninguém sabe. O “cabra” pode voltar antes, é claro. Um acidente, pela negligência; um suicídio que não mata ninguém, e só o corpo, e por aí vai... E o profundo arrependimento. Aqui na cidade de Itaporanga vez por outra alguém dá cabo á vida. É uma espécie de fuga que não liberta ninguém e agrava a nossa condição pessoal. Talvez seja culpa da religião. Ela está cheia de adereços, ritos, rezas, formulas, ilusões e não prepara o seu adepto para entender o que á vida. O secundário vive a nos distrair. Ontem foi mais um dia de missão funcional. Quando estamos no plantão judiciário o Oficial de Justiça está sujeito a receber os chamados “Mandados Urgentes” e tem cada um! Ontem eu recebi quatro, sendo preciso parar tudo para nos fixar nessas urgências. Com a experiência descobrimos que não podemos, de súbito, nos arvorar e nos dirigir aos endereços nos sítios. Na maioria das vezes é viagem perdida e prejuízo financeiro, principalmente quando esses endereços estão localizados nos chamados “infernos da pedra”. Recebi dois desses, mas articulei-me para localizar tais pessoas na cidade de Itaporanga e depois de muito esforço os encontrei. Deu tudo certo. O encontro foi no bar no meu velho amigo MANOEL JUVITO, parada certa da turma da município de Pedra Branca. Manoel sempre foi um “cara” comprometido e, na minha infância, quando ele tomava conta do “finado” CAPESTRE CLUBE DE ITAPORANGA, levamos muitas carreiras do mesmo. É que a “quadrilha infantil” da Rua Pedro Américo, uma molecada feliz, em dias atípicos resolveu aprender a nadar na velha piscina. Ó Wall!!! Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário