INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

domingo, 3 de julho de 2016

Assim que morremos, centenas de genes são ativados e tentam ressuscitar o corpo por 2 dias

Pois é gente, segundo o Diário de Biologia, os biólogos moleculares Peter Noble e Alex Pozhitkov, publicaram os resultados de uma pesquisa indicando que mesmo depois da morte, centenas de genes começam a funcionar e essa atividade toda continua por pelo menos 48 horas. Para chegar a esta conclusão os biólogos acompanharam a atividade nuclear das células de peixes-zebra e camundongos assim que estes animais foram mortos. A concentração de RNA mensageiro, foi monitorada por 2 dias. Como já se esperava, RNA mensageiro diminuiu progressivamente na imensa maioria dos genes. No entanto, algumas centenas de genes tiveram picos post mortem. Alguns destes genes ativados post mortem, têm relação com o desenvolvimento do feto, e se desligam assim que se inicia o trabalho de parto. Isso quer dizer que algo que era importante no desenvolvimento fetal, volta a funcionar assim que morremos. Outra descoberta interessante foi que alguns destes genes ativados depois da morte, estão relacionados ao câncer. Na verdade, um artigo de 2013 publicado na Forensic Science International, já revelou que alguns genes ficam ativos por pelo menos 12 horas após a morte em humanos que foram mortos por trauma múltiplo, ataque cardíaco ou asfixia. Os cientistas acreditam que muitos desses genes estejam envolvidos numa espécie de operação de ressuscitação. Mas aí vem a pergunta: Se não há vida, por que tantos genes acordam após a morte? Os autores do estudo acham que muitos destes genes são ativados como parte de processos fisiológicos que ajudam na cura ou ressuscitação após uma grave lesão. Isso quer dizer que após a morte, algumas células podem ter energia suficiente para alavancar os genes responsáveis por proteger o corpo em um processo inflamatório, o mesmo que fariam se o corpo estivesse vivo. Esta pesquisa, certamente, levanta questões importantes sobre a definição de morte, normalmente dita como a suspensão dos batimentos cardíacos, atividade cerebral e respiração. Além disso, parece um pouco estranho que uma pessoa seja enterrada quando os seus genes ainda lutam por uma ressurreição. Ó Wall!!!

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