No São João tem que comer milho,
Como se fosse uma ave (galo ou galinha),
No carnaval vira a casaca,
Pinta a cara, veste roupas estranhas e usa mascara,
Para ocultar a ladainha,
De um povo alienado,
Que vive misturado,
Com costumes de porcaria.
Tem que comprar a 'roupa do ano'
Para não ficar infeliz,
Comemora o Dia; dos Pais,
Das Mães, Namorados, Mulher,
Natal, Finados, República, Independência,
Como um escravo aprendiz,
Aproveitando os feriados,
Instrumentos alucinados que,
Que faz o pássaro-homem achar que vive feliz.
O escravo da tradição pelo sistema alucinador,
É um pássaro preso, um leão adestrado,
Pelo Estado e religião,
Que molda a sua mente,
A beber a aguardente chamada de tradição,
Misturada com o veneno papal,
Que faz o homem viver preso,
Em busca da eternidade com uma falsa alegria,
Tornando-se mais um ser humano,
Que vive uma vida de engano,
Do consumo da doente primazia.
Ó Wall!! Continua...
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