INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

domingo, 26 de março de 2017

Morre "Maroca"

Pois é gente, uma das 3 famosas ceguinhas de Campina Grande-PB que ficaram conhecidas no Brasil por meio do filme 'A pessoa é para o que nasce'. Faleceu no inicio da noite do último sábado (25) no Hospital de Trauma de Campina Grande-PB, Maria das Neves Barbosa, Maroca, uma das três irmas cegas de Campina Grande. Ela ia completar 72 anos agora em 2017. As primeiras informação dão conta que Maroca teria dado entrada naquela casa hospitalar no ultimo dia 21 com sintomas de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e não resistiu a gravidade do problema. Maroca fazia parte de uma família de três irmãs que ficaram conhecidas como as Ceguinhas de Campina Grande (ou Irmãs Cantoras de Campina Grande) um trio formado pelas irmãs Indaiá (Francisca Conceição Barbosa, nascida em 1950), Maroca (Maria das Neves Barbosa, 1945) e Poroca (Regina Barbosa, 1944), todas naturais de Campina Grande. Cegas de nascença, as três trabalharam na lavoura desde crianças. Eram alugadas como mão de obra temporária pelo próprio pai, que era alcoólatra. Quando Indaiá tinha 7 anos, o seu pai morreu. As três irmãs passaram a se apresentar então nas ruas de Campina Grande, cantando emboladas e tocando ganzá. Com as doações que recebiam, sustentavam 14 parentes. O repertório do trio aos poucos passou a incluir cantigas, cocos e outras formas do cancioneiro nordestino, que as irmãs reprocessaram com acréscimo de improvisos. Em 1997, foram levadas pelo cineasta Roberto Berliner para uma participação no programa Som da rua, da TVE. Em seguida, Berliner utilizou as gravações feitas para o priograma para montar o documentário de curta-metragem A pessoa é para o que nasce (1998). O sucesso do curta, eleito o melhor da categoria no É Tudo Verdade de 1999, levou a um convite para participar do festival de percussão Percpan de 2000, em Salvador. O grupo recebeu elogios de Naná Vasconcelos e Otto, além de ser homenagedo numa composição de Gilberto Gil. Em 2004, Berliner lançou a versão em longa-metragem do seu documentário. No mesmo ano as três irmãs receberam a Ordem do Mérito Cultural. Em 2011 as ceguinhas estiveram no Festival de Cultura Popular juntamente com Zabé da Loca em uma grande apresentação em Monteiro e foi descrito por muitos como um marco cultural. Há 13 anos, as ‘ceguinhas de Campina Grande’ tornavam-se conhecidas em todo o Brasil após o lançamento do filme ‘A pessoa é para o que nasce’, de direção de Roberto Berliner. Porém, a empolgação durou pouco tempo. Mais de uma década depois, as irmãs Poroca, Maroca e Indaiá, relatam o esquecimento do público após terem rodado o país com shows e tocado com grandes personalidades da música, como o baiano Gilberto Gil, por exemplo. Hoje, elas vivem em uma casa no bairro do Catolé, em Campina Grande, na Paraíba, recebendo cuidados de uma conhecida. A família ainda não informou o local o sepultamento. Ó Wall!!

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