Sou um jovem eremita que vive na selva de pedra.
Vivo trancado dentro de minha casa,
Não sinto vontade de viver no contesto social.
Não vivo isolado por penitência
Meu lugar deserto é o meu próprio lar.
Não imito o o sol e a lua que vivem na solidão,
Mas nessa selva de pedra, sou um jovem ermitão.
A depressão me fez fugir do convívio social,
Prefiro viver sozinho; solitário, sem amigos sem ilusão.
Não foi a religiosidade, a misantropia que me fez viver sozinho,
Foi a hipocrisia dos povos, o governo sungador, o Sistema,
Que com seus dilemas de alienação me tirou a sensatez.
Quero viver fora da violência, da roubalheira empresarial,
Dos políticos ladrões e os que fingem ser honesto,
Quero viver distante da policia que mata o inocente nas favelas e guetos,
Quero distancia das religiões, da filosofia, ciência,
Não quero me apegar ao empirismo para não ser cobaia dos Sistema.
Quero viver longe de tudo e todos,
Não acredito nos que se dizem amigos
Me afasto dos falsos amigos, ou melhor dos inimigos presentes.
Quero me afastar dos parentes para não ter que chorar quando um deles morrer.
Só que o meu mal é ser escravo da cultura, da tradição, da tecnologia,
Da tristeza, da alegria, da família, do consumismo que domina todo ser,
Sim, todo ser social que as vezes é um eremita dentro do seu lar,
Por que não aceita a injustiça, a insegurança, a impunidade,
A desigualdade maquiada de direitos fundamentais, da Constituição fedida,
Porque por fora sou um cidadão, por dentro sou um eremita social,
Vitima da evolução humana, do saber, da burrice, da mortalidade
Que da vez ao domínio da religião sobre a mente dos povos.
Ó Wall!!
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