Por: Roberto Almeida - Jornalista. Continuando...
Os fãs ouviam seus ídolos nas rádios AMs, pois as FMs somente surgiriam na década seguinte e quem tocava muito nas emissoras se consagrava, terminando também por aparecer na televisão. Paulo Sérgio era um rapaz simples, que sabia compor e tocava alguns instrumentos. Roberto Carlos era melhor compositor, cantor e intérprete, mas havia espaço para os dois na música brasileiros e o artista de Alegre também conquistou milhões de fãs por todo o país. Em apenas 13 anos de carreira vendeu mais de 10 milhões de discos, um verdadeiro fenômeno. Tinha os olhos meio tristes, como o conterrâneo famoso do Espírito Santo e nas suas músicas cantava sobretudo o amor. Numa de suas baladas românticas que ficaram mais conhecidas, foi extremamente amargo na avaliação da vida. O momento de pessimismo começa no título da canção, intitulada “Não Creio em mais Nada”. A canção, mesmo triste e amarga, foi tocada bastante nos rádios e o cantor a interpretou em vários shows, pois o público gostava. Sem rebuscar muito o assunto, sem aprofundar a discussão, ignorando a filosofia, da sua maneira Paulo Sérgio refletiu talvez o sentimento de milhões de pessoas, uma vez que muitos vêm para este mundo como que destinados a sofrer. É o destino dos “pobres e oprimidos”, que na maioria das vezes não têm consciência de que por trás do sofrimento pode estar um sistema político injusto que possibilita que poucos tenham muito e muitos não tenham quase nada. Ó Wall!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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