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domingo, 3 de fevereiro de 2013
Conhecimento ou Riqueza?
Você prefere conhecimento ou riqueza? Está mensagem em forma de história que transcrevo aqui, é uma colaboração do Rafael Palmeira, que postou em seu Facebook, e tomei a liberdade de repassá-la. Uma bonita história de amor, esperança e reconhecimento. Espero que gostem tanto quanto gostei.
...Um casal recém de casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio. Um dia o marido fez uma proposta à esposa:
- Querida eu vou sair de casa e vou viajar para bem distante, arrumar um emprego e trabalhar até que eu tenha condições de voltar e dar a você uma vida mais digna e confortável.
Não sei quanto tempo vou ficar longe de casa, só peço uma coisa: que você me espere e, enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudar em sua fazenda. Ele se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Sendo assim, o jovem rapaz propôs um pacto ao patrão:
- Patrão eu peço só uma coisa para o Senhor. Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que eu devo ir embora o Senhor me dispensa das minhas obrigações. Não quero receber o meu salário. Quero que o Senhor o guarde, como uma poupança até o dia que eu sair daqui. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado, aquele jovem trabalhou muito, sem férias e sem descanso.
Depois de longos vinte anos ele chegou para o seu patrão e lhe disse:
- Patrão eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe disse:
- Tudo bem, nós fizemos um pacto e eu vou cumprir. Só que antes eu quero lhe fazer uma proposta.
Curioso ele pergunta a seu patrão qual era a proposta, e seu patrão lhe diz:
- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos não lhe dou o dinheiro. Vai pro seu quarto, pense e depois me dê a resposta.
O rapaz pensou durante dois dias e depois procurou o patrão e lhe disse:
- Eu quero os três conselhos.
- Se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Disse o patrão
- Eu quero os conselhos. Respondeu o rapaz.
O patrão então lhe falou, estes são os três conselhos:
1º-"Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida";
2º-“Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal";
3º-"Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais";
Após dar os três conselhos o patrão disse ao rapaz que já não era tão jovem assim:
- Aqui você tem três pães, dois são para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com a sua esposa quando chegar a sua casa.
O rapaz seguiu o seu caminho de volta para casa, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante que o cumprimentou e lhe perguntou:
- Pra onde você vai?
- Vou para um lugar muito distante que fica a muitos dias de caminhada por esta estrada.
- Rapaz, esse caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez vezes menor e você vai chegar em poucos dias. O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho do seu patrão:
"Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida".
Então voltou e seguiu o seu caminho. Dias depois ele soube que aquilo era uma emboscada. Assaltantes esperavam as pessoas para roubá-las e mata-las.
Depois de alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada onde pôde hospedar-se. Porém de madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor e muito barulho. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para sair.
Quando lembrou do segundo conselho:
"Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal". Então voltou, deitou-se e dormiu
Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que sim. Então por que não foi ver o que era, não ficou curioso? Ele disse que não. Então o hospedeiro lhe falou:
- Você é o único que sai vivo daqui, um louco gritou durante a noite e quando os hóspedes saiam ele os matava. O rapaz seguiu seu caminho e depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça da sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta da sua esposa. O dia estava escurecendo, mas ele pode ver que a sua esposa não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha sentado no colo de um homem a quem estava acariciando os cabelos. Ao ver aquela cena o seu coração se encheu de ódio e amargura e ele decidiu matar os dois sem piedade.
Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho:
"Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais". Então ele parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:
- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes eu quero dizer para a minha esposa que eu fui fiel a ela. Dirigiu-se à porta da casa e bateu.
Ao abrir a porta esposa reconhece o seu marido e se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue tamanha a felicidade dela. Então com lágrimas ele lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu.
- Como? __ ela ainda espantada diz: _ Eu não lhe traí, o esperei durante esses vinte anos.
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer? Disse o marido.
- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora eu descobri que estava grávida e hoje ele está com vinte anos de idade. Então ele conheceu e abraçou seu filho, contou-lhes toda a sua história. Enquanto a esposa preparava o café eles sentaram-se para comer o último pão. Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção ele parte o pão, e ao parti-lo, ali estava todo o seu dinheiro, o dinheiro de vinte anos de trabalho...! Ó Wal!!!
Postado por
Unknown
às
19:09
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