INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sábado, 24 de julho de 2010

Mães más


Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:
Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado a onde vão, com que vão e a que horas regressarão.
Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados do supermercado ou revistas do jornaleiro, e vos fazer dizer ao dono: ”Nós tiramos isto ontem e queríamos pagar”.
Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia por você, desapontamento e as lágrimas nos meus olhos.
Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, em duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu amei-vos o suficiente para vos deixar assumir responsabilidade das vossas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu amei-vos para vos dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Estas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci...
Porque no final vocês venceram também!
E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má, os meus filhos vão lhes dizer: Sim, a nossa mãe era ma´. Era a mãe mas má do mundo...
As outras crianças comiam doces no café da manhã e nós só tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
Tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos uma hora ou menos.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata!
Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa da nossa mãe, perdemos imensas experiências na adolescência.
Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, roubo, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como a minha mãe foi.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!

Aquelas que já são mães ou pais, que não se culpem, e aquelas que serão isso sirvam de alerta! Esse pequeno texto, foi entregue pelo professor de Ética e cidadania de uma Escola Publica dos EUA. A única condição solicitada pelo mesmo foi de que cada aluno ficasse ao lado dos pais que terminassem a leitura.

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