INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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AUTOR DO BLOG

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sem um começo.

Bom... Eu não tenho um começo. Começos, na maioria dos casos tem um fim. E eu não quero um "the end", ou muito menos um Adeus breve. Desaprendi o “ Era uma vez” o que na verdade, nunca havia aprendido de fato. Contos de fadas para mim não existem, ou pelo o menos, deixaram de existir. Já os sonhos... existem sim, e não há nada no universo, NADA, que você acredite de verdade que não exista, nem que pelo o menos só para você se dê essa existência. Clarisse Lispector que o diga:
Como acreditava em anjos, eles existiam”. E digo eu, como me recusei a acreditar em fantasias, não acreditando, elas não existem.
Fantasias iludem, divergem com propósitos ou fatos, são teorias dispersivas em que os fracos se sustentam. Mas admito, que inveja tenho eu desses “fracos” ! Que de tão fracos se tornaram os mais fortes, porque do que lhe vale saber todas as respostas se você não tem no que acreditar, no que bater no peito e gritar : Sim eu acredito,!
doa a quem doer, acredite você ou não, duvide ou tenha certeza, aponte ou opine, o que lhe vale é acreditar.
Ah... Se todos os meus sonhos virassem realidade,
ah.. Se todo domingo fosse de sol,
ah... Se todos os defeitos fossem perdoados,
ah.. Se existissem pontes de chocolate e céus de algodão doce,
ah.. Se Fatos fossem totalmente explicados...
E se? E se? E se?

Não espere errar ou desacreditar como eu desacreditei para usar a preposição “para”, ...
para sonhar,
para acreditar,
para ironizar,
para não ter medo de cair do salto, desde que ele seja o mais alto e bonito da festa, para aproveitar casa milésimo do milésimo de segundo da sua vida, para acreditar em anjos, fadas, dragões, duendes... Seja o que for. Se você acredita, acredite, eles existem!
Para e para..tantos “paras”..
Para se arrepender dos erros,
para se desculpar,
não apenas encostar na água para sentir o friozinho na barriga, mas para pular de cabeça nela, para se permitir a mais um dia, para agradecer pela existência dele, para beijar pai e mãe a todo momento, para não se limitar com o primeiro não, afinal, ele será o primeiro de muitos, para fazer acontecer e não esperar acontecer, para ser ao invés de ter, e se não é, faça-se. Se sujeite a empregar pelo o menos uma vez a preposição “Para” . Acredite, usando-a para o lado positivo, ela se torna a mais grandiloqüente,e sábia forma de viver. Pois elas não se limitam ou se cercam apenas do que lhe parece real ou verídico, elas ultrapassam a comodidade humana e vão além dos sonhos, até o mais sublime e excelso dos verbos: Acreditar, acreditar e acreditar sim !
Em meio ao meu quarto, cheio de pilhas de livros espalhados na cama, rascunhos de tentativas de escritas vans, de um uma caneca vazia pouco acabada de um cappuccino feito às pressas.. Eu datilografo, ou melhor, digito. E acabo me levando a crer que de tanto me recusar a não acreditar em fantasias ou negar-me a empregar tal verbo na minha vida, acabei-me por fantasiar de fato minha cabeça, fingindo não acreditar
no que acredito com toda força, fingindo que não sei fingir, e desacreditando acreditando. Sim. Eu ACREDITO. E porque admito acreditar, sei que, pelo o menos para mim, o que acredito existe.
E se permite existir, permite não haver medo de sonhar.

ó wal !

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