INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sábado, 26 de setembro de 2015

Programa fora do tom

Pois é gente, segundo o Blog Tereza Cruvinel, o PMDB na TV: programa fora do tom. Como podem levar ao ar um programa destes estando para ganhar o ministério da Saúde? A pergunta de muitos petistas tem razão de ser. O programa do PMDB veiculado na quinta-feira foi claramente oposicionista, funcionou como um chamado inequívoco à “solução com Temer”. Ou seja, pró-afastamento de Dilma. “Chega de estrelismos”, disse metaforicamente o texto referindo-se ao símbolo do PT e apontando para Temer como o presidente-solução, o presidente sereno, que tem um grande time de auxiliares para enfrentar a crise. Quando o programa foi ao ar, Temer já estava oficialmente na Presidência, substituindo Dilma, que voava para os Estados Unidos. As queixas petistas, é claro, chegaram ao vice e a outros caciques do PMDB. Muitas foram as explicações de volta.
Uma: “Isso foi coisa do Temer, aborrecido porque Dilma abriu uma negociação direta com as bancadas e os comandos da Câmara e do Senado. E ela fez isso depois que ele fez beicinho e se recusou a fazer indicações para o ministério”.
Outra: “O programa ficou desalinhado com os acontecimentos porque já estava gravado quando Dilma resolveu contemplar os grupos da Câmara e do Senado e o próprio Temer, com a manutenção de Eliseu Padilha na Aviação Civil.”
As duas explicações são verdadeiras. A permanência de Padilha foi mesmo pedido pelo grupo Temer, quando Dilma avançou no acordo com os grupos da Câmara e do Senado. Mas a própria Dilma considerou justa a permanência de Padilha. Afinal, ele suou a camisa ao lado de Temer quando este exerceu a coordenação política, ajudando a aprovar a primeira etapa do ajuste fiscal. Mas com isso, ela não poderá criar a pasta de Infraestrutura que prometeu ao líder na Câmara, Leonardo Picciani. Padilha, por sinal, demonstrou no programa sua grande habilidade. Foi o menos hostil, faltou que o Brasil precisa “voar alto” mas enalteceu as conquistas da aviação civil. O dilema que atravessará o final de semana é o seguinte: o governador Pezão e o prefeito Eduardo Paes conseguirão convencer Picciani a ficar apenas com a mega pasta da Saúde, para um indicado da bancada, e a promessa de mais espaço no futuro? Dilma vai enfrentar o impasse na volta da viagem. E deve levar em conta que a primeira batalha do impeachment será na Câmara. Ó Wall!!!!

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