Por: Michel Zaidan Filho. Continuando...
- ¬ Michel Zaidan Filho é natural de Garanhuns, professor universitário, cientista político e escritor.
A reforma da Previdência, por sua vez, é um tiro no tripé consagrado pela Constituição cidadã: seguridade social, assistência social e saúde. É bom lembrar que a saúde e a educação foram atingidas pela aprovação da PEC da morte, pela limitação absurda dos gastos com as políticas sociais. Se a reforma previdenciária fosse aprovada, estaria consumada assim a destruição desse tripé. A previdência social é sustentada por uma ciência contábil denominada “Atuária”, que é o cálculo da estimativa de vida dos segurados e a receita paga por eles no decorrer de sua vida útil. Ela não é deficitária, como se diz. A associação dos autores da Previdência já demonstrou à saciedade que há superávit e não déficit, como diz o governo. A questão é que o ministério responsável pelas pensões paga benefícios e contribuições, sem cobertura de receita, ao invés de transferir para o Congresso e o Orçamento da União o ônus desses benefícios. Mas a motivação é outra: é fomentar e difundir a contratação privada de fundos de pensão, com o modelo de contribuição definida, mas benefício indefinido, porque atuarão no mercado financeiro, buscando a valorização do capital securitário. Se houver rendimento, o benefício sobe. Se houver prejuízo, o benefício cai. Um verdadeiro filão para empresas inescrupulosas cujo fim é abocanhar o dinheiro e a ilusão dos incautos. Não há como se deixar enganar por esse tipo de agenda. Ela vai concentrar ainda mais a renda dos brasileiros, aumentar o grau de exploração da força de trabalho e tornar a aposentadoria numa quimera inalcançável para a maioria dos brasileiros. Enquanto, os parlamentares, juízes e militares continuarão a gozar dos mesmos benefícios salariais e previdenciários de que já desfrutam. Ó Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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