Eu, ó Wal, como todas as pessoas apaixonada por cães, tive um experiência maravilhosa, lógico que alterada com algumas tristes na convivência de quatro anos com esse ser incrível. Meu amigo, eu experimentei amizade sincera como a da minha cadelinha vira-lata FLOR que fugiu de casa há três meses. Flor tinha peculiaridades que o tornava única. Ela fugiu durante uma queima de fogos e naquele mesmo dia aconteciam os jogos da copa 2010, era o segundo jogo do Brasil que jogava contra Costa do Marfim. Em fim, ela deixou um vazio no meu mundo...
Porém nada me magoou mais do seu desaparecimento, nem a derrota do Brasil contra Holanda nas quartas-de-final. Tudo estava bastante confuso na minha vida. Nesse meio tempo tive pistas falsas sobre o seu paradeiro, onde poderia estar a minha vira-lata? Foi ai que uma amiga me ofereceu e me perguntou se eu gostaria de ter outra cadelinha e de pronto eu disse sim. E tão logo MEL estava em minha casa, uma cadelinha bem pequena e com aquele doce “cara-de-pau”, sem raça definida passou a viver em minha vida.
Era uma bolinha de pelos brancos, com singelas manchinhas pretas arrepiadas, delicadamente distribuídas em seu corpinho. As horas de passeio na praça passaram a ser brindada com aquela presença pequena e cativante de chamar atenção que vinha propositalmente com aquele olhar albino. Hoje, graças a um encontro de olhares e coração, que só quem já experimentou, pode entender e sentir esse amor pelos animais. Eu sei que Flor será insubstituível, mas Mel veio em minha vida para cicatrizar minhas feridas e mesmo eu tendo uma família, eu jamais voltarei a me sentir só.
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