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05 de JULHO de 2010
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sábado, 6 de novembro de 2010
Maldito ciúme
E ai! Quem já não teve ciúmes? Que atire a primeira pedra. Pois bem, todos nos já tivemos e teremos ciúmes. O sentimento (amor, ódio, tristeza, ciúmes e etc.) faz parte da condição humana e por isso é extremamente natural. O ciúme de uma forma controlada pode ser positivo, pois sugere cuidado com as pessoas que amamos
(namorado, família, amigos, etc). No entanto, quando esse cuidado é excessivo e existe o sentimento de posse, o ciúme se torna incontrolável, o que eu acho ridículo.
Nossas primeiras experiências com o ciúme se dão na relação primária entre a mãe e o bebê. Portanto, a pessoa ciumenta não consegue aceitar a posição individual do outro e qualquer relacionamento externo ao casal representa uma ameaça. “Espionar” o celular, email, Orkut, o nosso amado twitter, procurar “vestígios” nas roupas, saber onde está e com quem está, são apenas alguns exemplos do que a pessoa ciumenta é capaz de fazer. O ciúmento sofre constantemente o medo de perder ou ser “passado(a) para trás”.
Portanto, quando o ciúme bater a nossa porta, precisamos primeiro analisar quais seus motivos e qual o nível de dependência que temos em relação ao nosso objeto de amor, pois quanto maior o nível de dependência, maior será o medo da perda e conseqüentemente maiores serão os ciúmes. Muitas vezes atribuímos valores maiores do que deveríamos para pessoas e relacionamentos, por isso não é raro ouvirmos frases tais como: “você é minha vida”, “você é minha felicidade” ou “não saberia viver sem você”. Essa dependência, que lembra muito a relação que tínhamos com a nossa mãe enquanto bebê surge da falta de equilíbrio entre uma relação amorosa saudável, amigos, profissão, família e etc.
Eita que agora dei uma de psicologo!!. ó wal !
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