Livres?

Por : Reynollds Augusto
Livre? Não totalmente. Nossa liberdade não é absoluta e nem sempre podemos fazer o que queremos. A liberdade é uma conquista da consciência, que compreendeu o que se deve ou não fazer. Quando ferimos esse princípio somos punidos. Punidos pelo Direito social, nem quase sempre; e também pelo Direito Natural, por esse sempre, pois ninguém consegue fugir das leis de Deus, que não estão escritas em qualquer livro dito sagrado, mas na consciência de cada criatura e dela ninguém foge. A diferença é que o primeiro apenas pune e o segundo pune e ensina. Por vezes pune até sem punir, estabelecendo metas a serem cumpridas pelo infrator para o melhoramento da humanidade. O mecanismo de ajustes é a reencarnação, lei de Deus, para o equilíbrio pessoal, pois sabemos, hoje, que céu e inferno são estados de consciência. Mas o ajuste precisa ser feito:
“Não sairás daí (do planeta Terra) enquanto não pagares até o último ceitil.” (Jesus). Por isso é bom não dever leitor. E agora, com o Brasil em crise, dever menos. Só o necessário, nada de consumir desnecessidades, pois o tal do cartão de crédito e o cheque especial vai te trazer o inferno. E mesmo podendo, também, não consumir bobagens, pois o planeta não aguentará a produção de tantas besteiras e ilusão. Uma ferramenta importante para o equilíbrio social, que dita o que devemos ou não fazer é o Direito, que tem o poder de deliberar, agir e mandar, indicando a melhor convivência para a sociedade. Que vai se depurando á medida que ela matura. Os nossos mecanismos de controle ainda são falhos, pois falhos são os homens. Mas, já foi pior. Kelsen, sempre disse que o Direito é um sistema coercitivo para manter a ordem. Já imaginou se ele não existisse? Viveríamos na barbárie, pois ainda o orgulho e o egoísmo nos movem. Somos atrasados, com a capa do equilíbrio ou a máscara da verdade.
Mas, o nosso planeta é um mundo de provas onde estamos respondendo pelos nossos atos e pagando as nossas dívidas. O esquecimento, temporário, dos nossos cometimentos é bênção de Deus, para o recomeço. O bom de tudo isso é que somos imortais e que um dia “todos nós seremos anjos”. Até lá, muita colheita, que obrigatória e por isso é bom plantar o que realmente interessa, para não caminhar sofrendo, que estrada é longa , mas "inesgotável é a nossa esperança". Ó Wall!!!