Por: ROBERTO ALMEIDA - jornalista. Continuando.
Muitos deles, além de matar os loucos, os deficientes, os ciganos, judeus e homossexuais, fizeram experiências terríveis com humanos sem nenhuma anormalidade. Mas na cabeça de Hitler e seus seguidores a destruição (ou a matança) era necessária para o embelezamento do mundo. O líder nazista gostava de arte, ouvia as óperas de Wagner, apreciava a pintura e durante anos seguidos promoveu na Alemanha grandes mostras artísticas com trabalhos de alemães e talentos de outros países. A cada ano, nessas mostras, Hitler comprava dezenas de quadros de artistas famosos. E determinou que a arte na Alemanha fosse “purificada”. Os bolchevistas, os loucos, os que faziam uma “arte degenerada”, foram banidos, proibidos, perseguidos. Hitler queria a obra artística expressando o belo, que as pessoas reais fossem bonitas, dentro da estética que ele imaginava – o tipo ariano – e que as cidades também fossem harmoniosas, limpas, agradáveis. E para atingir seu ideal de homens e cidades perfeitos, de um mundo melhor, o chefe nazista precisava ter o controle da Alemanha, depois da Áustria, da Tchecoslováquia, da Polônia, da França, da Bélgica, da Grécia, países que ele foi invadindo pouco a pouco para impor sua ideologia do mal. Não contou com a resistência na França, durante anos, com a bravura dos ingleses e a derrota na Rússia, que ele imaginou ter sob o seu domínio em três meses. Quando os Estados Unidos entraram na guerra a situação já estava virando a favor dos aliados, os países que se uniram para combater o eixo do mal, ou fascista, formado por Alemanha, Itália e Japão. O sonho de Hitler, de forjar uma sociedade de pessoas puras (os arianos), de construir no Império Alemão uma cidade que superasse muito a beleza de Paris e de estabelecer um regime político capaz de durar mil anos, ruiu em apenas seis anos. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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