Nova arma contra o sarampo

Conduzido em animais, um estudo da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, em parceria com cientistas de outras nacionalidades, apresentou uma nova molécula com grande potencial contra a enfermidade. Batizado de ERDRP-0519l, o antiviral foi capaz de impedir, nos bichinhos, que o vírus causador da cinomose se multiplicasse. Mas o que isso tem a ver com o vírus do sarampo? É que ambos são muito parecidos, o que leva os especialistas a crer que a substância da vez teria efeito similar nos dois casos. O próximo passo é testar a droga em macacos, antes de iniciar as avaliações em seres humanos. Entre as vantagens, a ERDRP-0519I pode ser administrada oralmente e é relativamente barata e de fácil armazenamento. Que fique claro, ela não pretende substituir a vacina, método fundamental para controlar doença, especialmente na infância. Na verdade, se tudo der certo, o novo princípio ativo serviria como uma arma complementar para contra-atacar o problema. Vale lembrar que o sarampo é altamente contagioso e, embora seja considerado erradicado em algumas partes do mundo, ainda é responsável por milhares de mortes todos os anos. Excesso de gordura (em qualquer parte do corpo) patrocinaria o câncer de mama. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que as mulheres com barriga bem proeminente possuíam um risco maior de desenvolver esse tipo de tumor. Mas uma pesquisa da Sociedade Americana do Câncer defende que o problema é o excesso de gordura em geral, independentemente de onde ela se aloja no organismo. O estudo contou com informações de 28 965 mulheres, acompanhadas por onze anos, das quais 1 088 desenvolveram o câncer. Com esses dados, os cientistas notaram que o aumento do risco está associado ao índice de massa corporal (IMC) alto — o formato do corpo da mulher, por outro lado, de pouco ou nada importava. Mais um motivo para ficar atento ao próprio peso e adotar hábitos saudáveis. Sangue artificial será testado em seres humanos. Parece ficção científica, mas cientistas vão começar a transfundir uma espécie de sangue artificial em pessoas — inicialmente, em voluntários com talassemia, doença caracterizada pela produção de unidades sanguíneas defeituosas e que demanda doações constantes. A iniciativa vem de um consórcio de universidades da Inglaterra e de órgãos do governo do Reino Unido e visa, no futuro, produzir em larga escala células sanguíneas a partir de células-tronco. Essas unidades geradas em laboratório poderiam ser utilizadas em transfusões e, segundo os responsáveis por seu desenvolvimento, até teriam vantagens em relação às proveniente de doadores, como um maior prazo de validade. O líquido vermelho artificial também reduziria casos de incompatibilidade com o receptor e de transmissão de infecções. Mas como ele seria fabricado? Em resumo, células-tronco cultivadas estimulam outras a se transformar em sangue do tipo O, o universal. Falando assim, parece até simples, mas acredite: há muita tecnologia e conhecimento por trás disso. Apesar de os testes já estarem sendo iniciados, ainda vai demorar para que seja possível produzir sangue artificial aos montes. Melhor do que esperar é arregaçar as mangas e fazer sua doação. No Brasil, apenas 1,9% da população oferece seu sangue — número abaixo das metas da Organização Mundial de Saúde (OMS), que vai de 3% a 5%. Ó Wall!!