INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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AUTOR DO BLOG

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

domingo, 9 de agosto de 2015

A morte como um processo natural da vida

Por: Cláudia Bandeira
E ontem tivemos uma ótima discussão a respeito da morte no CEJN. Pensando bem, nenhum assunto é tão intrigante quanto a morte. Alguns evitam falar, outros se calam diante desse “mistério”, mas alguns, como nós, a encaramos com seriedade e até algumas notas de humor. A morte, por conter várias nuances, é também um assunto criativo e povoa a cabeça de gregos e troianos, já que é todo o segredo da vida, a caixa preta das nossas vivências, a estrada aberta que nos indica o caminho das mudanças. Causa certo temor porque, ao invés de estudá-la, analisá-la e entendê-la, a maioria das pessoas ainda está apegada aos sentidos do mundo externo, do cotidiano repetitivo da vida, nas “sensações” do momento. Há também o medo das “perdas”, do passado que deverá ser abandonado, do “eu” que pode não continuar existindo e, em última análise, a perda da própria “referência”. O grande paraibano Ariano Suassuna, poeta e dramaturgo, dizia que enxergava a morte como uma linda moça, sorridente e brejeira, que estendia seus braços para acolher aqueles que passavam alegremente pelo momento da transição, mas ele (no mesmo comentário) disse que não tinha pressa de conhecê-la rsrsrs Grande Ariano! A conversa fluiu maravilhosamente bem, uns teciam comentários mais tranquilos, outros falavam que tinham certo receio e outros ainda contaram algumas piadas, para manter as boas vibrações da noite. A “morte” é tão importante quanto a vida, como diz sempre o meu amigo Reynollds Augusto, começamos a morrer no momento em que nascemos, mas não percebemos (ainda bem). Temos uma quantidade determinada de energia que se faz necessária para que consigamos nos engajar na dinâmica da vida, um quantum energético concedido pela espiritualidade para realizarmos nossas ações na terra, para viver o que se tem para viver, enfim. Ótima noite, brilhante discussão para quem absorveu o “espírito da coisa”, para quem levou para casa as impressões do momento e tratou de refletir o tema. A noite foi muito bem ministrada pelo amigo Reynollds Augusto, ele que fala da “morte” com a mesma desenvoltura que fala da vida... E isso, para mim, é motivo de admiração.
“A larva vai dormir e acorda como um joaninha. Uma lagarta tece um casulo de seda, onde se transforma em uma borboleta. Da mesma forma, ao dormir, nós morremos em nossos sonhos, e renascemos ao acordar. A vida e a morte não são forças opostas. Pelo contrário, elas são duas formas distintas de perceber a mesma força”. (Dança Eros). Ó Wall!!!

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