Todo mundo sabe que a intimação judicial é uma espécie de comunicação expedida pelo juiz, objetivando chamar a parte, a testemunha ou o interessado, para que tome ciência dos atos e termos do processo. Ou o “cabra” vai ou o “cabra” vai. O juiz tem a força do Estado, representando-o. É melhor ir. Mas há outro tipo de intimação que tem mais força. Essa não é judicial é filial mesmo. O amor filial supera todas as conjunturas. É quando sua filha de oito anos, com os olhos brilhantes, te intima a estar presente a evento social, propiciado por sua escola, em homenagem a todos os pais, principalmente quando a direção alega que sempre prepara a festa com muito esmero e a “macharia” não vai. Eu até tinha um compromisso no Cesb- Espírita de Boa Ventura, reduto de amor e sabedoria e tive que me esquivar. Mas estar com Jesus não é o lugar é a vivência. As igrejas estão cheias de “cristão” sem cristo.
- Papai, não vá esquecer!
Mas, foi bom ter ido. Uma noite agradável e especial. A mesa em que estava sentado foi a mais animada. Um dos pais, Julião, fez a festa! Com um “vozeirão” que se destacava, passeando com naturalidade do brega á música popular brasileira. O acompanhante, no violão, Daniel, fez bonito. Os outros pais “tietaram” Julião e não queria mais deixar o homem soltar o microfone. Uma noite agradável. Um bate-papo saudável. As “tias” dançaram que foi um alvoroço. Confesso a você que não sou de beber álcool para animar-me, pois não preciso desse combustível para “me soltar”. Tem gente que só se solta com ele. As tensões, as frustações, inibem as pessoas de se divertirem. Eu não sou radical ao ponto de condenar quem bebe. O que prejudica é o excesso. Os pais, da minha mesa, me estimularam a tomar uma “cerejinha”. Não podia ser mal educado e ainda tomei três corpos. O segredo era deixar o copo “meio que cheio”, pois nas rodadas, ele não seria preenchido. Notei que , em um determinado ponto, a alegria, na mesa, tinha chegado e o “papo” começava a se tornar emocional, falando da grandeza dos filhos. Era a “danada” funcionando. Eu, como não tenho o hábito, e o perdi faz tempo, com três copos já estava meio que “zoado”, a turma com "umas" sete garrafas de cervejas, estavam apenas no começo. Meu amigo e irmão Doutor Fernando Loureiro, médico naturalista, que sempre socorre a família, nos momentos de doenças, quando somos receitados por médicos vinculados á essa medicina comercial, que ajuda de um lado e prejudica do outro, certa feita disse-me que o homem forte é aquele que logo que toma o primeiro copo de álcool já vai se sentindo mal e o organismo logo bota para fora. Fraco é aquele que toma uma, duas, três, quatro... cervejas e não sente nada. Esse é o fraco. Descobri que sou forte, ainda bem. Mas, foi uma noite agradável, muita bebida, um jantar saboroso, uma conversa agradável e conheci o pai de um dos alunos, “Julião”, que agora virou o “pop-star” da escola. A Escola de “Tia Laura” não terá mais problema com a falta de pais. É só colocar no convite o destaque: “Julião” animará a festa. FELIZ DIA DOS PAIS. Ó Wall!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário