Sabe leitor, com a experiência de metade de uma vida física, em tese, pois o dia ninguém sabe, descobri a importância de se viver os momentos, os pequenos detalhes. Experimentar cada segundo da existência, que “escorre” pelas mãos. Relembrar do passado feliz, pois ele é combustível para a felicidade. Existe mais vida dentro de nós do que fora e estamos sempre nos despedindo. Com a “Net” nós nos aproximamos dos amigos, parentes, espalhados pelo mundo, construímos outros e apreciamos as suas vidas, as suas felicidades, os seus desafios. Isso é coisa de Deus para aproximar os seus filhos. Aliás, tudo é coisa de Deus. Há “uma ordem dentro da aparente desordem”. É que não a percebemos pela nossa grosseria espiritual e nem desconfiamos que estamos, todos, em franco processo de evolução. Pelo “zap, zap” tive notícias que o meu amigo-irmão Eduardo Maia, “cabra da peste” estaria esse final de semana na cidade de Catingueira. Precisamente no Centro Espírita Jesus de Nazareth, “a casa de Jesus que respira poesias”. Uma reunião de espíritos afins para trabalhar e filosofar em torno da vida, o “maior” mistério da causa, que alguns o chamam de Deus. Não eu outra, reuni as duas princesas da minha vida, Williana e Julianna e fui á Terra do Poeta, dar um abraço nos dois. Saudade não mata, mas maltrata. E foi uma noite especial com a palestra do Dr Fernando falando do que ele sabe tratar com maestria: “Não existe doenças, existe doentes”. Amanha, pelas 17 horas, vou transmitir a sua fala do PENSE NISSO PALESTRAS, pela Boa Nova FM DE Itaporanga. Não seja doido de perder leitor. O meu irmão EDUARDO MAIA, o conhecei por meio de uma comunicação espiritual. O grande “O Amigo Poeta”, dirigente espiritual do Centro Espírita Jesus de Nazareth, da cidade de Catingueira e que muito tempo depois, fomos informado pelo próprio espírito, tratar-se de o “Inácio da Catingueira”, o poeta escravo, foi que nos fez reencontrar. Pois somos todos na mesma colônia espiritual. Certa feita o UM AMIGO POETA disse, em reunião mediúnica, na cidade de Catingueira, ao Eduardo, que existia uma garoto, na cidade de Itaporanga, que tinha despertado cedo para a Doutrina Espírita, que é Jesus de volta, e que estava precisando de uma ajuda para firmar a sua convicção. Isso mais ou menos nos anos oitenta. Certo dia, um “cara” estranho estava procurando-me na pequena cidade do interior, declinando o meu nome ás pessoas e me encontrou. Foi um reencontro, como já dito, somos oriundos de uma mesma colônia espiritual. Daí em diante nossos laços forma reforçados, relembrados. Aproximamos as famílias e regatamos a amizade, separadas pelas conjunturas reencarnatórias. Doutor FERNANDO LOUREIRO, como o grande BEZERRA DE MENEZES, é, também o médico dos pobres e faz por amor. Espalha, por ande vai, a medicina de luz, natural, ensinando-nos a não ficar doente e viver com mais qualidade. Foi ele quem conduziu a nossa médium AURELÚCIA GOMES, ao encontro dessa Doutrina Maravilhosa. Lúcia, como a chamamos, achava que estava ficando doida, pois escrevia lindos poemas, com temas estranho e que ela desconhecia e foi, certa vez, tratar-se com o medico Doutor Fernando Loureiro. Ele, como tinha conhecimento espírita, disse-lhe que ela não estava “doida”, mas que ela estava sendo “mediunizada “e que os poemas não eram dela, mas sim sugeridos, repassados”“. Com isso surgiu o primeiro livro POESIAS DO ALTO, cuja capa foi pintada pelo meu saudoso irmão Fernão Dias. Já estamos trabalhando no outro:
Poeta e LuciaAGRADECIMENTOS ( UM AMIGO POETA)
Eu sou o Amigo Poeta
Que um sonho realizou
Ver minha obra completa
Que é filha do meu amor.
A médium aqui presente
No Evangelho analfabeta
Por amor emprestou mente
Para este amigo poeta.
No começo foi difícil
Sem treino e nenhuma tática
Pra irmã, foi um sacrifício
Não tinha nenhuma prática
O céu porém a cobriu
Seu espírito seu acesso
A sua mente se abriu
Nasceu o primeiro verso.
Havia médiuns experientes
Poderia eu, ter escolhido.
Mas preferi uma descrente
E por Deus foi permitido.
Mas a médium para o preço
Que a vida sempre cobra
Hoje a ela agradeço
Ver completa a minha obra.
Agradeço especialmente
A um homem CHEIO DE AMOR
A quem chamo carinhosamente
Fernando, meu tradutor.
E a todos que ajudaram
A médium a me receber
E aos que a incentivaram
Venho hoje agradecer.
Aos que só me escutaram
E me prestaram atenção
Aos que me criticaram
Eu lhes dou o meu perdão.
POESIAS DO ALTO chega ao fim
Estou muito emocionado
É uma grande alegria para mim
A TODOS, MUITO OBRIGADO!
Lúcia não estava presente, foi à Petrolina, dar um abraço no seu velho Pai, que já tem noventa e cinco anos e na sua filha, que está de malas prontas para ir estudar nos Estados Unidos. Tião, como eu, já passou por um estado de “quase morte” e vou dizer algo, leitor: Morrer é bom. Quer dizer, quando estamos pautando as nossas vidas pelos valores que enobrece. Tive que voltar, apesar de que ninguém acreditava, pois ter a cabeça arrombada por uma camioneta, ficar horas e horas caído no barro da estrada sem quase respirar e estar aqui contando essa história poderia ser intitulado de um verdadeiro milagre, mas milagres não existem. Aqui em Itaporanga, os amigos durante o período no hospital, já tinham me matado umas três vezes. Mas não foi dessa vez. Espero que quando a distinta morte vir novamente, eu esteja mais preparado, caminhando sem muitas ilusões. Que bom rever amigos do coração, unidos pela força do amor, de graça, sem interesses. Que ter descoberto essa Doutrina maravilhosa, que potencializa as nossas vidas. Que bom rever amigos, do coração, da cidade Catingueira, no Centro Espírita Jesus de Nazaré, “a casa que respira poesias”. Abraços Sigamos e hoje é o dia de ser feliz. Ó Wall!!!!
DF!! Ó Wall!!!
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