Era uma vez um pobre e modesto alfaiate, que sonhava muito tornar-se rico. Um dia bateu à sua porta um viajante mercador. Dentre os vários objetos que viu, o alfaiate interessou-se tão-somente por um livro muito velho, de capa de couro, escrito num idioma que ele nem conhecia. O mercador assegurou-lhe tratar-se de um livro que continha os segredos de um grande tesouro escondido por piratas. Muito já haviam tentado desvendar este mistério, sem sucesso. O alfaiate comprou o livro, não pelas histórias do mercador, mas porque achou que poderia ganhar algum dinheiro ao revendê-lo. À noite, entediado, decidiu examinar melhor sua aquisição. Por mais que lesse, nada entendia, mas, seu coração disparou quando conseguiu decifrar algumas palavras: “prata… ouro… jóias”. De imediato desistiu de revender o livro. Afinal, se houvesse mesmo ali um segredo de um tesouro, ainda não desvendado, ele não iria desperdiçar esta oportunidade única que bateu à sua porta. Para decifrar o resto, o alfaiate percebeu que teria que estudar algumas línguas estrangeiras. Dedicou-se por anos, sem nunca desistir nem se cansar. Todas as tardes, não via a hora de poder fechar a alfaiataria para poder voltar aos estudos. Um dia um mensageiro trouxe-lhe uma convocação: O seu país precisava de seus préstimos como intérprete do rei, pelo que seria muito bem recompensado. Atendeu a convocação, mas teve que deixar a profissão de alfaiate, pois não queria parar de estudar e o rei sempre o requisitava. Comprou numa bela casa próxima ao castelo do rei, para não perder muito tempo se deslocando. Como o livro tinha muitas figuras, cálculos e números, enveredou-se nos estudos da filosofia, física, aritmética e matemática. Em breve, também era requisitado para efetuar cálculos complicados para grandes edificações. Ganhou muito dinheiro e tornou uma pessoa notória em seu país, mas, nunca parou de estudar nem de tentar decifrar seu estimado livro; tarefa que finalmente ele conseguiu, muitos anos depois. E o livro dizia o seguinte acerca do tesouro escondido: “Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro. Mais preciosa é do que as jóias, e nada do que possas desejar é comparável a ela – Provérbios 3.14-16″.
E se você tem filhos, uma família, crie um ambiente que valorize a aprendizagem e invista nisso, em consumir todo o tipo de informação e manter-se informado. Isto vai ser uma herança tremenda para seus filhos, que ninguém poderá roubar.
ó wal !
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05 de JULHO de 2010
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Conhecimento faz diferença?
Postado por
Unknown
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21:31
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