INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sábado, 7 de julho de 2012

CEM anos de Fla-Flu

100 anos de Fla-Flu: personagens que já estiveram dos dois lados do clássico Clássico Fla-Flu completa 100 anos no fim de semana com confronto entre as equipes. Veja quem está em um time e já jogou no outro lado do confronto mais famoso do Brasil. O clássico mais fonético do Brasil completará 100 anos no próximo Domingo, quando Fla e Flu se enfrentam pelo Brasileirão. “Tudo é Fla-Flu, o resto é paisagem”. Pela primeira vez em todos os tempos, Fluminense e Flamengo farão uma partida internacional, válida pela Copa Sul-Americana. O maior clássico do futebol mundial dispensa apresentações: Fla-Flu é Fla-Flu, e ponto final. A primeira partida será disputada nesta quarta-feira, 12 de agosto; e a segunda daqui a duas semanas, no dia 26 de agosto. O Clássico das Multidões já foi disputado 380 vezes. Houve 121 vitórias tricolores, 123 empates e 136 vitórias rubro-negras. O Fluminense já marcou 515 gols, e o Flamengo 558. É o clássico carioca mais vezes disputado. A maior sequência de vitórias tricolores é de 4 jogos, entre 1951 e 1952. A maior sequência invicta do Fluminense é de 12 jogos, com 8 vitórias e 4 empates, entre 1936 e 1938. A maior sequência de vitórias rubro-negras é de 7 jogos, entre 1912 e 1915. A maior sequência invicta do Flamengo é de 12 jogos, com 5 vitórias e 7 empates, entre 1964 e 1966. O Fla-Flu detém um recorde curioso: é o confronto que foi realizado em mais estados brasileiros diferentes. Dos 380 jogos, 364 foram realizados no Rio de Janeiro. O Distrito Federal recebeu 4 Fla-Flu's, Minas Gerais 3 Fla-Flu's, e São Paulo, Pernambuco, Ceará, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás, Sergipe e Paraíba, 1 Fla-Flu cada. Um Fla-Flu aconteceu no exterior, no Estádio Riazor, em La Coruña, na Espanha. Além do bom soar dos diminutivos dos nomes do clube, um século de história, charme, tradição e emoção se juntam no campo e nas arquibancadas quando Flamengo e Fluminense se enfrentam em campo. Um criado do outro, os times vem se embatendo em clássicos há 100 anos, em jogos inesquecíveis para olhos rubro negros ou tricolores. Em campo, são poucos os que tiveram a honra de jogar um clássico deste tamanho. No atual elenco de Flamengo e Fluminense, quatro personagens, experientes no embate, tiveram a oportunidade de jogar pelo time da Gávea e pelo time das Laranjeiras. Thiago Neves e Abel Braga, hoje no Flu e Léo Moura e Joel Santana, hoje no Fla. Os homens que já foram Fla e Flu no clássico que, dizia Nelson Rodrigues, começa quarenta minutos antes do nada. Thiago Neves ainda não sabe se terá condições de jogar a partida de Domingo, que marca os 100 anos de um clássico que tem tudo a ver com ele, mas já sabe que é personagem atual da história centenária do confronto. Thiago, fenômeno cultural do clássico, já foi amado e odiado pelos flamenguistas e fez o mesmo com o lado de lá da arquibancada, o lado tricolor. Neves chegou ao Rio em 2007, para defender o Tricolor. Um ano depois se destacou: venceu o Fla dando em um Fla-Flu marcado pelo famigerado “Créu”, funk dançado pelo jogador em provocação a torcida rubro negra. Liderou o time até a final da Libertadores, fez três gols no jogo decisivo contra a LDU. Não ganhou o título, mas ficou marcado como ídolo Tricolor, tanto é que ainda voltou para o clube em 2009, depois de sair em 2008, passando por Alemanha e Arábia Saudita. A volta durou pouco e logo Thiago Neves foi de novo para a Arábia. Em 2011 o meia voltou a jogar no Rio, mas o destino foi outro. Emprestado ao Flamengo, o jogador também virou ídolo por lá, sendo campeão carioca e conquistando vaga na Libertadores e até marcando gol contra o ex futuro time. Dificuldades na renovação de seu contrato com o Fla fizeram o Flu pular na frente e tomar Thiago Neves para o Tricolor novamente, onde ele permance.É impossível desassociar a imagem de Léo Moura ao Flamengo. Também pudera, já é a oitava temporada do jogador no Flamengo, o mais antigo no elenco e com quase 400 jogos com a camisa rubro negra. Tempo suficiente para muita gente esquecer que ele já esteve do outro lado do Fla-Flu. O último time brasileiro do camisa 2, antes do Flamengo, foi o Fluminense. Antes de virar ídolo no Fla, Léo Moura ainda era Leonardo e foi um jogador que não teve muito sucesso por vários times, entre eles o Botafogo e o Vasco. Do São Paulo, onde jogou em 2003, o jogador voltou para o Rio para jogar pelo Fluminense. Jogou um Fla-Flu decisivo no Carioca de 2004, vencido pelo Fla. O time foi eliminado da Copa do Brasil, quase foi rebaixado no Brasileirão, mas Léo Moura foi bem. Na foto, uma rara imagem de Léo Moura jogando pelo Tricolor, contra o Flamengo. Idolatrado pela torcida, os tricolores viram com pesar sua transferência para o futebol europeu. Léo jogou por seis meses no Sporting Lisboa, de Portugal, antes de retornar para o Rio. Na volta, em 2005, fechou com o Flamengo, onde iniciaria sua longa e ainda não terminada história pelo clube da Gávea, onde conquistou um Brasileiro, quatro Cariocas e uma Copa do Brasil. Personagem do jogo, Léo, assim como Thiago Neves, não sabe se jogará Domingo. O meia está lesionado e de fora há algumas partidas, porém, tem a possibilidade de voltar a campo contra o seu ex-clube. Quem dirige hoje aqui, já dirigiu ontem lá. Tanto Joel Santana, atual (por enquanto) técnico do Flamengo quanto o prestigiado Abel Braga, atual treinador do Flu, já dirigiram os dois times que protagonizam o Fla-Flu. Técnicos criados no mercado carioca, o fato é bem mais comum do que parece. Joel, por exemplo, é um velho de guerra. Prestes a encerrar sua quinta passagem pelo Flamengo, o treinador já comandou o time das Laranjeiras outras três vezes (1995, 2003 e 2007). Pelo Fla, foram dois títulos cariocas, em 1996 e 2008, mas foi pelo Fluminense o mais especial. Decidido em um Fla-Flu emocionante, o clássico ficou na memória com o gol de barriga de Renato Gaúcho, no finzinho do jogo, que deu o título ao Tricolor de Joel. O ano de 2004 marca a única passagem de Abelão pelo Fla. Na época, com o respaldo de Júnior, diretor de futebol, o treinador chegou com a missão de ordenar um time que tinha, entre outros, o jovem Ibson e o já experiente meia Felipe. Logrou êxito na missão e o time foi campeão estadual naquele ano, vencendo a Taça Guanabara em um Fla-Flu e o Vasco na decisão do torneio. Chegou à final da Copa do Brasil mas, em uma das maiores zebras da história do Flamengo, foi derrotado para o Santo André, do interior paulista em pleno Maracanã. O time foi mal no início do Brasileirão e Abel pediu demissão, ficando desempregado até o fim de temporada. Em 2005, começou a montar sua história no time com que tem mais identificação no Rio, o Fluminense, curiosamente, o último dos 4 grandes que Abelão assumiu. A história pareceu se repetir. Abel foi campeão carioca pelo Flu e chegou à final da Copa do Brasil, sendo derrotado pelo Paulista de Jundiaí na decisão. A diferença é que Abel continuou o trabalho até o fim do ano, no Brasileirão, antes de seguir para o Internacional para ser campeão mundial e da Libertadores. Seis anos depois, Braga retornou ao Flu onde foi, pela terceira vez, campeão carioca, ainda no início deste ano. Eu sou Palmeirense!!! Ó Wal !!! kk.k.k..kkk.k..kk....

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