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segunda-feira, 16 de julho de 2012
RITUAIS DE MAGIA NEGRA NA CASA DA DINDA
Rosane Collor reapareceu em grande estilo. Em nome de Jesus, foi ao “Fantástico” pedir o aumento da pensão que Fernando lhe paga. A ex-primeira-dama está indignada. Contou que tem amigas divorciadas recebendo R$ 40 mil de pensão, e nenhuma delas é ex-mulher de senador ou de ex-presidente da República. Rosane está sobrevivendo com míseros R$ 18 mil que Collor lhe dá. Esse flagrante de desigualdade social há de comover o Brasil. E vem revelar a penúria dos herdeiros do esquema PC, provando que a gangue da Casa da Dinda era um grupo colegial perto dos profissionais de hoje. Paulo César Farias extorquia empresários para reforçar o caixa presidencial e usava a LBA para empregar aliados. Santa inocência. Esse prontuário hoje não derrubaria nem o topete da presidente. Carlinhos Cachoeira, o PC do século 21, mandava no Dnit – um dos órgãos mais ricos do governo federal. Dnit cujo diretor atendia a um emissário do PT para coletar verbas para a campanha de Dilma Rousseff.
Cachoeira era sócio clandestino da empreiteira que dominava o PAC, principal programa de obras do governo popular. Enquanto repassava dinheiro a empresas fantasmas do bicheiro, a empreiteira Delta recebia imunidade do governo Dilma – cometendo superfaturamentos em série sem ser afastada do PAC. Diante de um esquema desses, PC e Collor ficariam assistindo de calças curtas e chupando pirulito. Chega a dar pena de Rosane e seu marido trancados no porão fazendo magia negra contra os inimigos, vendo-se que hoje basta a presidente demitir meia-dúzia de aloprados para enfeitiçar toda uma nação (ou uns 80% dela). O casal Collor não conhecia os poderes da magia vermelha. Cachoeira é defendido pelo ex-ministro da Justiça de Lula e a CPI dá vida mansa à Delta e aos seus padrinhos federais. Profissionalismo é isso aí. Daqui a dez anos, nenhuma herdeira do esquema vai precisar mendigar aumento de pensão em público.
Declarando-se um “arquivo vivo”, Rosane Collor fez revelações sobre os bastidores da presidência de Fernando Collor de Mello, seu ex-marido, em entrevista exibida neste domingo (15) no “Fantástico”, da TV Globo. Separada a sete anos de Collor (atualmente, senador pelo PTB de Alagoas), Rosane contou que chegou a temer que o ex-marido cometesse suicídio após ser destituído do poder em setembro de 1992. “Eu procurei tirar as armas que tinha em casa. Achoque nem dormia”. De acordo com a ex-primeira-dama, Collor promovia rituais de magia negra nos porões da Casa da Dinda para se proteger de inimigos políticos. Algumas cerimônias envolveriam até mesmo o sacrifício de animais e seriam comandadas por uma amiga do casal que hoje é pastora evangélica.
Ó Wal !!! kk.k.k.k.k.k....kk..kkk.....
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