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quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Medicamentos, raiva e mau humor - Parte 4
Inflamações no fígado - Desde a medicina antiga, o fígado foi relacionado às emoções e ao excesso de raiva. Doenças que afetam o órgão, como a cirrose e a hepatite, podem se agravar e desencadear um distúrbio chamado encefalopatia hepática. Esta condição pode gerar distúrbios de personalidade, incluindo comportamento rude e agressividade. "Quando o fígado funciona bem, ele trata as substâncias tóxicas do corpo, aproveitando ou eliminando estes elementos. Mas quando ele está debilitado, estas substâncias entram na corrente sanguínea e podem afetar o cérebro", explicou a Dra. Sotkes-Lampard.
Epilepsia - Alguns pacientes têm picos de raiva após convulsões, sintoma que pode durar de poucos minutos até dias. Nestes casos, usar medicamentos específicos é a melhor solução. "As convulsões são desencadeadas por repentinas explosões químicas no cérebro. Isto causa uma interrupção na mensagem passada entre as células e, em casos mais graves, pode determinar rompantes de agressividade e perda de consciência", explicou a Dra. Hannah Cock, neurologista do St. George’s Hospital, de Londres.
Tensão Pré-Menstrual (TPM) - As mulheres sempre passam por "aqueles dias do mês" em que as emoções ficam, muitas vezes, incontroláveis, com picos de raiva e depressão, mas há uma explicação para isso. A síndrome pré-menstrual acontece quando os níveis dos hormônios, como estrógeno e progesterona, caem no fim do ciclo menstrual, geralmente na semana antes da menstruação. "Apesar do mecanismo não ser totalmente entendido pela medicina, este resultado parece ter um efeito devastador sobre a serotonina", disse a Dra. Stokes-Lampard, especialista em saúde da mulher. O mesmo processo pode acontecer também na menopausa, também devido a queda do estrógeno.
Insônia - Dormir mal é uma das causas gerais de distúrbios de comportamento, mas alguns remédios usados para tratamento de insônia podem ativar uma agressividade excessiva, segundo o professor Bazire. As benzodiazepinas, que às vezes são prescritas também para controle de ansiedade, trabalham na desaceleração das funções cerebrais e, mesmo afetando 1% dos usuários, pode transformar personalidades já com características de irritabilidade ainda mais agressivas. Trocar o medicamento é a melhor solução.
Ó Wal !!!
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