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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Diclofenaco
O diclofenaco, comercializado como Voltaren® e Cataflan® entre outros, é um antiinflamatório não-esteróide (AINE) com ação sobretudo analgésica e antiinflamatória, não sendo usado especificamente como antipirético, embora também tenha esta ação. Apresenta-se nas formas químicas de sal sódico, sal potássico, e de complexo com colestiramina (uma resina de troca iônica). Pesquisa realizada (Segundo a Folha de São Paulo) Cataflam e Voltaren poderiam causar problemas cardiovasculares. Uma revisão de estudos demonstrou que o diclofenaco - princípio ativo dos tradicionais antiinflamatórios Voltaren e Cataflam, da fabricante suíça Novartis - pode aumentar em 40% os riscos de problemas cardiovasculares, sobretudo ataque cardíaco e morte súbita. O diclofenaco também é vendido como genérico no Brasil. Os riscos seriam tão graves como os apresentados pelo antiinflamatório Vioxx, que foi retirado do mercado pelo laboratório estadounidense Merck em 2004, após um estudo ter mostrado o aumento do risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. A revisão sobre as pesquisas anteriores, publicada no Journal of the American Medical Association, analisou 23 estudos que envolveram 1,6 milhão de pacientes. O diclofenaco, uma droga antiinflamatória não esteróide, está há décadas no mercado e é uma das substâncias do tipo mais prescritas no mundo. Os autores do estudo defendem uma revisão da regulamentação do diclofenaco. A informação publicada pela folha de São Paulo é sensacionalista visto que omite fatos relevantes. Segundo a American Heart Association, o programa MEDAL (maior estudo aleatório já realizado com pacientes com artrite) avaliou 34.701 pacientes com osteoartrite e artrite reumatóide em 38 países. Os pacientes avaliados fizeram uso diário de 60 ou 90 mg de eterocoxib (AINE seletivo da COX-2) ou de 150 mg de diclofenaco durante 18 meses em média. Foi encontrado que o diclofenaco, de modo similar ao eterocoxibe, aumenta os riscos de coagulação do sangue e eventos trombólicos. O diclofenaco é um AINE não seletivo, porém tem maior predileção pela COX-2 se comparado a outros AINES como o AAS e o ibuprofeno. Estudos recentes indicaram que células do sangue tem mais enzimas COX-2 do que se pensava. Assim a inibição da COX-2 aumenta o risco de coagulação e trombose e também produz aumento da PA por retenção de sódio e de água. É importante ressaltar que os riscos cardiovaculares apresentados tanto pelo diclofeco quanto pelos AINES inibidores seletivos da COX-2 estão relacionados ao tempo de uso. O uso a curto prazo é considerado seguro. Quando necessário o uso crônico, deve-se procurar outras alternativas. Ó Wal!!!
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