O corpo humano é a maior obra da natureza. Sua capacidade de adaptação é esplêndida que a Ciência constatou nos seres humanos. Muitas dessas habilidades são frutos da genética, outras porém são resultado de um treinamento intensivo. Os “X-men’s” da realidade, exemplo:
Audição absoluta - Pessoas com esta habilidade são capazes de identificar e reproduzir um tom sem a necessidade de uma referência anterior. Não se trata exatamente de uma audição melhor, mas sim da habilidade de classificar mentalmente sons em categorias, na memória. Exemplos de pessoas com audição absoluta são aquelas que ouvem sons do dia-a-dia como buzinas, sirenes, motores, etc. e são capazes de dizer exatamente a nota de cada um; ser capaz de cantar uma nota específica sem ouvir uma referência; dar nome às notas de um acorde, ou identificar a nota principal de uma música. Isto é um ato cognitivo: requer a memorização da freqüência de cada nota e ser capaz de nomeá-la (por exemplo: Si-bemol, dó, lá…). Ainda não se sabe se a audição absoluta é genética ou aprendida durante a vida. Mas é se sabe que cerca de 3% da população geral possui esta habilidade. Nos EUA e na Europa 8% dos músicos semi-profissionais ou profissionais possuem audição absoluta enquanto 70% dos músicos japoneses possuem esta capacidade. A razão parece estar ligada ao fato do japonês ser um idioma de freqüência alta. O mesmo ocorre com pessoas de idiomas tonais (que possuem palavras que, mesmo que tenham mesma fonética, possuem significados diferentes de acordo com o tom da pronúncia) como o chinês, cantonês e vietnamita. É como se, em português a palavra “sapato” e “sapatô”, pronunciada apenas com sílabas tônicas diferentes, significasse o nome de objetos totalmente distintos. Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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