Gente, segundo o Blog do Gari, um soldado do Corpo de Bombeiro no Espirito Santo é expulso por publicar sua opinião no Facebook. O fato foi que o soldado Davison Alves Mol Junior (Mol), do Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo, foi expulso da corporação por ter expressado sua opinião no Facebook. Contra o aumento da escala em que o PM Bombeiro iria trabalhar 72 horas por semana, e não aumento de salário para os mesmo, e sim bom tratamentos e elevação salarial para os oficiais da Corporação. Ele demostrou revolta pelo que são tratados dentro da Corporação, mesmo reconhecendo que e a sociedade reconhece o seu trabalho, os maiores não reconhecem. Usando palavras que são normais na verbalização de muitos PMs, que são usadas em abordagem nas periferias, como merda, só por que ele usou esse termo 'merda' criticando o Militarismo na PM, logo foi visto como destratante da Corporação. "Tenho vergonha dessa Corporação que vai dar aumento gigantesco para oficiais e deixar os praças com migalhas", disse ele em desabafo na internet. Uma das suas expressões que mais gerou revolta nos poderosos da PM, foi: "Militarismo é uma merda. Você é obrigado a prestar continência para aqueles que estão te fudendo". O Regime Militar em Plena Democracia abril inquérito administrativo Militar, e a decisão foi expunção da Corporação. Um punição pesada demais pra quem disse apenas a verdade. Uma decisão dessa só comprova o que se diz por parentes e familiares de PMs que dizem por aí que militares são cidadãos de segunda categoria, alijados de todos os direitos de um cidadão comum, por não tem direito a se expressar por que pode ser preso ou expulso. Será verdade? Como uma corporação trata o profissional que tanto ama sua profissão, dedicado com o serviço, com ficha exemplar, que o seu único "erro" foi lutar por melhores condições de trabalho, por melhores salários, por dignidade? Onde estão os órgãos de imprensa deste país que se dizem defender e que são especialistas em Segurança Pública que não fizeram nenhuma menção ao caso? Onde está a imprensa nessas horas? Onde estão os chamados representantes de classe e associações? Onde está a justiça e políticos de Brasilia? Enquanto um soldado foi expulso da Corporação por ter expressado sua opinião no Facebook, um Coronel do Corpo de Bombeiro foi detido pela Policia Civil por está com uma menor em um motel praticando a pedofilia. Punição até a presenta data, entrou para reserva. Punir um simples praça do Corpo de Bombeiro por ter usados palavras que são usadas por PM's em abordagem e tratamentos com o povo nas favelas, parece até justo, mas quando digo que devemos acabar com o ( CFO ) e Militarismo na PM, não é atoa, por que muitos desses oficiais se sentem donos das corporações.
Veja o contraditório. Não muito longe desta nação, ou melhor, no nosso país, um Coronel foi pego pela Policia Civil com uma menor em um motel. Pergunto a você: ele foi punido, foi para o presidio? Respondo. Não! Ele foi para reserva remunerada com todos os seus direitos postos em praticas. Será que essa punição se deu por que fazia parte da Elite Militar e o soldado do Bombeiro não? Seria por isso? Da mesma forma é um Ministro ou juiz que comete crime ou pratica algo contra o judiciário, a pena é aposentadoria compulsória, isto é, aposentadoria antecipada. Agora fica a duvida: tem como você acreditar nesses homens da Corporação da PM e dos Três Poderes?
Abaixo, a emocionante carta escrita pelo Soldado Mol após ser expulso da corporação:
"Caros amigos,
Venho agradecer ao intenso e caloroso apoio dado por vocês nessa batalha que se perdura a longos e pesados 9 meses de Processo Administrativo e Inquérito Policial Militar que estou respondendo por ter desabafado no calor do momento, nessa mesma Rede Social, alguns fatos ou visões referente a rotina de serviço no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo.
Com o estresse de uma cirurgia sofrida e no momento em que vivíamos (referente às manifestações em todo o país em que almejávamos mudanças em nosso cenário político, social e econômico) fui movido pela emoção e acabei por fazer uma publicação cujas palavras foram um tanto quanto exageradas, mas com toda certeza do mundo, não era para chegar na atual situação em que se encontra, aliás, eu nem imaginaria que estava sujeito a tais sansões, já que houveram fatos mais graves e os mesmos não tiveram tal desproporcionalidade de tratamento. Saliento que na mesma época da publicação, estávamos nós militares à espera do tão sonhado e almejado aumento/realinhamento salarial prometido a tempos, bem como a espera da abertura do quadro organizacional que levaria a inúmeras promoções, o que de fato ocorreu.
Porém de uma forma que deixou a todos nós praças descontentes com a diferenciação de aumento/correção/realinhamento dos ganhos. Durante essa longa espera, não foi nos dado nenhuma posição que zelasse por nossa tranquilidade (como dito no RDME como obrigação) e diante disso o nervosismo na caserna só aumentava com a protelação de datas para que se fosse resolvido nosso destino (como alguns disseram, por serem os senhores de nossas vidas e destinos) o que eu culminou em algumas punições por termos feitos publicações no Facebook.
Hoje me encontro excluído da Corporação na qual entrei para conseguir ajudar a minha família, mais diretamente ao meu pai e que a dois meses da minha formação sofreu um grave acidente de moto e veio a falecer. Sou apaixonado por essa profissão que aprendi a executar e me dedico, fazendo o bem e a trabalhando sem medo, prestando o melhor serviço que me cabe à sociedade.
Então me propus a modificar esse cenário de injustiça que os meus colegas que tanto amam a farda são submetidos. Creio que para se gerir uma organização qualquer não se precisa agir pela força nem pela sua posição diante dos subordinados. Trate-os com respeito e humanidade e todos serão recíprocos.
Estou totalmente triste, arrasado, por ter perdido a farda na qual lutei para conseguir, mas Deus sabe o que faz e me vejo numa posição que talvez me abra novos caminhos e que me faça lutar para mudar o cenário injusto que vejo em vários lugares na sociedade. Porque apesar dos pesares e sabendo o que é errado e às vezes fazendo o errado, fui ensinado por pai e mãe que devemos prezar pelo correto, ser homem, honesto e justo e é por isso que prezo e vou lutar.
E tenham certeza que continuarei BOMBEIRO independente do uso da farda, porque o coração já foi forjado a ajudar a quem precisa, não em 9 meses de curso de formação de soldados, mas sim em 28 anos de vida junto aos princípios de minha família.
Obrigado a todos.
Deus no Controle"
Agora comigo: - Diante disso só tenho a dizer, apesar da Carta Maior (CF) não aceitar opressão por suposto delito opinativo, não é incomum policiais militares sofrerem por se manifestarem. Ao contrário, é comum ler e propagandear que militares não poderiam se manifestar. Tal medo institucionalizado tem aumentado os blogs representativos de instituições militares, sendo 30% de autores anônimos. Apesar dos militares policiais serem tolhidos em sua liberdade de expressão, é comum a população em geral entender que, para os tais, isso é normal. Um engano já elucidado pela jurisprudência. Entretanto há um distanciamento entre os que sofrem constrangimento ilegal calados, e os que provocam as cortes maiores para reivindicar a devida reparação, mas vejo que os PM's, praças, deveria sem unir e lutar pelo fim do Militarismo na Policia Militar, para acabar com essa mordaça, em que um PM não pode sequer ser sindicalizado e participar de greve como recebesse um salário semelhante aos dos Ministros do STF ou Coronéis da PM.
Relembre o caso: - Coronel do Corpo de Bombeiros acusado de pedofilia. Um coronel do Corpo de Bombeiros foi preso acusado de pedofilia. Ele estava em um motel com uma adolescente de 15 anos. A garota disse que cobrou R$ 100 pelo programa. Ele apenas foi para reserva.
Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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