Por: Marcio Tavares D´Amaral. Continuando...
Não é uma novidade absoluta. A Humanidade algumas vezes já se viu unificada em grandes esquemas de poder, saber e controle da vida. O império de Alexandre, o dos romanos, a Cristandade, o Império britânico foram formas de globalização. Pela guerra, o direito, a fé, o comércio. Os Estados Unidos e a Europa estão construindo a do consumo. E essa, a nossa, afeta diretamente as nossas vidas comuns, não é só a globalização da vez. Não é uma banalidade. Sem retórica, é coisa de vida e morte.
Quatro bilhões de pessoas...!
Também a exclusão não é novidade. Houve os escravos na base da civilização greco-romana. Houve os servos da gleba na época do feudalismo. E a legião dos desempregados no início do capitalismo industrial. Mas os escravos podiam ser libertos. Os servos da gleba, paupérrimos, sem dúvida, eram donos do arado, às vezes do boi. E os desempregados do capitalismo do século XIX eram chamados a ocupar os postos de trabalho dos seus companheiros demitidos por reivindicarem aumentos salariais e melhores condições e trabalho. Hoje, não. A exclusão parece ser estrutural, tem jeito de irreversível. Se o passaporte para o mundo é a capacidade de consumir, quem só consome — porque é de graça — o ar que respira perdeu a viagem. O mundo globalizado não é porto. Quem está em terra come. Quem está no mar naufraga. Quatro bilhões. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
Globalização - e nós com isso? - 2ª Parte
Postado por
Unknown
às
09:58
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