Por: Heraldo Nóbrega
Amigas e amigos. O sequestro das duas mulheres e da criança de 8 meses, na noite/madrugada de sábado/domingo, no Bairro dos Bancários, em João Pessoa, seguido de estupro e tortura de ambas, assassinato de uma delas por atropelamento deliberado, e abandono de incapaz na escuridão assombrosa de um canavial repleto de ratazanas, cobras venenosas e insetos picantes, tudo isso praticado por dois monstros — essa bestas foragidas do inferno não podem ser chamadas de seres humanos — me enche de indignação e revolta. Por isso, chamo para o ringue do debate sobre a violência o deputado/padre Luiz Couto e o promotor de justiça Marinho Mendes, ambos sempre tão condescendentes, compreensivos com criminosos de todas as idades — adultos e adolescentes infratores, que eles tratam eufemisticamente de "em conflito com a Lei". Como em "conflito com a Lei" eles já a rasgaram, já a queimaram, já a destruíram porque não a respeitam. Quero ouvir, ler e ver o que parlamentar tem a dizer sobre o que a Justiça deve fazer com esses bandidos. Se forem adultos, colocá-los alguns anos no Presídio do Roger ou na Penitenciária Máxima de Jacarapé (PB 1), de onde sairão com certeza graças a advogados inescrupulosos, juízes frouxos e legislação cúmplice? E, se forem adolescentes, hospedá-los no Centro de Educação de Adolescentes (CEA), onde se divertirão jogando peladas, mascando chicletes, tocando fogo em colchões "desconfortáveis" e zombando das famílias das vítimas, que perderam para sempre o direito de sorrir?
O promotor de justiça, alvo da antipatia popular, já encontrou um culpado para o crime: o Governo do Estado, que ele acusa de inoperante na segurança pública. A acusação de Marinho Mendes é uma falácia, para não dizer mentira. Eu até pensava que a extravagância do membro do Ministério Público Estadual se manifestava apenas na roupas e acessórios bizarros que ela veste e usa. Mas vejo que ela penetra no seu cérebro. Porque como é que o governador Ricardo Coutinho, o secretário estadual de Segurança Pública Cláudio Lima e o comandante-geral da Polícia Militar Euler Chaves poderiam prever — adivinhar mesmo — que dois bandidos tramassem vir do Litoral Sul da Paraíba ou de Pernambuco para João Pessoa e sequestrar duas santas senhoras que saíam de uma inocente festa junina? Não se pode colocar um policial para cada habitante. Também atribuir o crime à falta da Operação Manzuá é um erro porque se sabe cientificamente que o policiamento móvel é mais eficaz do que o estático. Aliás, quando a Manzuá ainda funcionava em Santa Rita, bandidos deram uma surra desmoralizante nos policiais que a integravam.
Em Patos, a população aplaudiu recentemente a exibição, feita pela PM, talvez até involuntariamente, dos matadores de um policial; e, em João Pessoa, se, em breve, a Polícia Civil ou a Militar exibir os cadáveres dos sequestradores das mulheres e do bebê, os senhores e senhoras de bem sentir-se-ão lavados na alma e poderão até dançar e cantar nas ruas. Ó Wall!!!
INAUGURAÇÃO DO BLOG
05 de JULHO de 2010
Páginas
Visualizações
AUTOR DO BLOG
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário