Eu vivo observando e escutando as pessoas do meu entorno, e apesar de não gostar das coisas que testemunho visualmente ou escuto, eu prefiro a realidade da vida, do que as telas da ‘indústria cinematográfica’ nos mostra, porque no mundo real, as questões são mais verdadeiras, nua e crua, ‘porém libertadoras’, porque no cinema a “realidade” é quase sempre ‘maquiada’ ou 'travestidas' com finais quase sempre felizes, então prefiro “sofrer” e me sentir vivo, que fingir estar tudo bem e me anular testemunhando toda a estupidez e a violência humana acontecerem bem de frente ao meu nariz, e o que é pior, de “bico” calado. O que quero dizer é que as abordagens no cinema pra todas as questões mundanas e humanas da realidade são ‘suavizadas’, talvez para não chocar tanto ou mesmo com o intuito de fazer “viajar” o imaginário das pessoas, cansadas de tanta brutalidade e maldade, daqueles com quem temos que “coexistir”, alias uma ‘coexistência’ muito distante da própria ideia de ‘coexistir pacificamente’ com as diferenças. Todos os dias eu me deparo com algum infeliz, que diz odiar os homossexuais, dele dizer publicamente que odeia os gays, “tudo bem”, sem problemas, cada um tem a sua própria opinião e direito de externar, podendo ou não comentar em público conforme a sua própria educação e bom senso. Educação e bom senso são dois elementos essenciais na vida de qualquer pessoa adulta e do que conhecemos como ‘homem civilizado’, ou você tem ou não tem, e caso não tenha, você não está apto a ‘coexistir’ ou compartilhar de um mesmo espaço dentro do que chamamos de sociedade, onde existem tantas diversidades de opções. Ó Wall!! Continua...
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