INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Régis Soares e a charge na rua

Gente, faço minhas as palavras do ilustre amigo Henrique Magalhães, o qual publicou no jornal A União, João Pessoa: 8 de outubro de 2013, 2o Caderno, p.7.d , as seguintes palavras: Um fato aparentemente prosaico levou à afirmação de uma carreira que é uma unanimidade para os moradores de João Pessoa. Na rua Etelvina Macêdo de Mendonça, no bairro da Torre, em João Pessoa, encontra-se uma das mais representativas expressões de nosso humor gráfico, a “charge na rua”, de Régis Soares. Tudo começou com um protesto bem humorado: em 1986 um buraco em frente à casa do artista atormentava toda a vizinhança, como era época de campanha eleitoral ele colocou uma charge em um pequeno painel na calçada cobrando das autoridades a solução. Com isso, criou seu próprio veículo de comunicação, que é produzido até hoje. Segundo Régis, em um dos primeiros painéis havia um homem dentro da lama segurando uma plaquinha que dizia “Assim não voto”. A charge fez tanto sucesso que a iniciativa ganhou fama na cidade, suplantando, mesmo, sua atuação na imprensa. Régis Soares, ou Reginaldo Soares Coutinho, em 2013 fez 52 anos e há 27 anos divulga semanalmente sua crítica aos fatos políticos da Paraíba, do Brasil e do mundo, além da crônica futebolística. A morosidade do poder público em resolver os problemas da cidade contribuiu para a consolidação do trabalho de Régis. Durante quatro anos reclamando humoradamente do descaso, os transeuntes se acostumaram com as charges do artista, atentos à esperada solução. Quando a prefeitura resolveu o problema, Régis parou de expor sua arte, mas as pessoas passaram a cobrar que continuasse. Desse modo surgiu o projeto “Charges na Rua”, traduzindo as inquietações dos cidadãos, como um porta-voz do senso comum. Sua atividade crítica, no entanto, não foi de todo pacífica. Se para a população as charges serviam de catarse, de uma revanche bem humorada, para os políticos, alvo principal do chargista, foi motivo para perseguições e ameaças. Não foram poucas as vezes que tentaram tirar sua placa da calçada com alegações normativas, mas Régis resistiu a todas as represálias, contando com a cumplicidade da população e o apoio da imprensa. Régis Soares e sua obra já foram tema de dissertação de Mestrado, de documentários e reportagens, já virou nome de biblioteca e teve vários livros publicados. Régis já fez mais de mil charges na rua, provocando os poderosos e garantindo ao público motivos para muitas gargalhadas. Ó Wall!!!

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