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05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Máquina de fazer água criada por engenheiro vira 'arma' contra seca

Bom, segundo a Agência Efe, o engenheiro Pedro Ricardo Paulino desenvolveu uma máquina capaz de gerar 5 mil litros de água potável por dia através de um processo de condensação de alta eficiência que consegue captar a umidade presente no ar e a submeter a um processo de potabilização para o consumo humano. Especializado em mecatrônica, Paulino é o criador da máquina "Wateair", a junção das palavras em inglês "water" (água) e "air" (ar), e desde 2010 vendeu 200 unidades do equipamento, que ganhou protagonismo nas últimas semanas devido à crise da falta d'água em São Paulo. "Tudo o que a máquina precisa para funcionar é uma fonte de energia elétrica e a umidade do ar superior a 10% (recomendação mínima da Organização Mundial da Saúde, OMS)", explicou Paulino em entrevista à Agência Efe. De acordo com o engenheiro, esta tecnologia absorve a umidade presente no ar graças a um "equipamento de alta eficiência"; condensa e filtra a água e, no último passo, o líquido passa por um processo para se tornar potável no qual recebe cálcio, magnésio, potássio e silício. "Não faz diferença se o ambiente está poluído ou não já que no vapor de água não ficam partículas sólidas", acrescentou o engenheiro, que garantiu ter investido cerca de US$ 1 milhão do seu próprio bolso nos últimos quatro anos para desenvolver o aparelho.
A invenção é oferecida em duas versões: uma capaz de gerar 15 litros por dia, do tamanho dos típicos filtros de água para escritórios, e outra capaz de gerar cinco mil litros por dia.
"Antes, os clientes eram escolas ou pessoas que precisavam de água potável em menor quantidade. Agora, vendemos nossas máquinas a restaurantes e farmácias, por exemplo. Há uma grande variedade de clientes", destacou. Segundo o seu inventor, a versão mais básica custa R$ 7 mil e a mais cara R$ 350 mil. "Um dos nossos desafios é conseguir reduzir os custos. Estamos trabalhando para melhorar a eficiência dos nossos equipamentos e a eficiência energética. Outro problema que temos é a importação das peças. Temos que trazê-las de oito países diferentes e isso também influencia no preço", ressaltou. Segundo Paulino, o preço de um litro de água produzida com sua máquina é de R$ 0,17. Este valor implica em que produzir um metro cúbico de água com a máquina custa R$ 170, enquanto a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) oferece esse mesmo volume por R$ 7,25. De acordo com a edição 2014 do Relatório de Riscos do Fórum Econômico Mundial, a água representa o terceiro maior problema do planeta depois da crise fiscal nas principais economias mundiais e dos altos níveis de desemprego e subemprego. Segundo um estudo apresentado este ano pela ONU sobre os recursos hídricos no mundo, cerca de 768 milhões de pessoas não têm acesso a uma boa fonte de provisão de água - aquela que protege apropriadamente a água da contaminação exterior. O mesmo relatório também prevê que a necessidade mundial de água (em termos de extração) crescerá 55% até 2050, devido ao aumento da demanda da produção (400%), geração de energia térmica (140%) e consumo doméstico (130%). Ainda segundo essas previsões, mais de 40% da população global viverá em regiões com severos problemas hídricos. Paulino garante que sua invenção pode resolver estes problemas se combinada a métodos usados na atualidade. O engenheiro já recebeu, inclusive, uma encomenda de um país do Oriente Médio para implantar este sistema como substituto de uma turbina de dessalinização de água. A ideia é usá-lo como experiência para testar uma versão maior de sua invenção, capaz de gerar "milhões" de litros de água. Ó Wall!!!

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