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05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Egito condena à prisão perpétua um menino de quatro anos de idade

Bom, segundo o Terra, o advogado do garoto apresentou documentos que comprovam que o menino era um bebê de um ano à época dos fatos. O Exército egípcio reconheceu que um tribunal militar do país cometeu um erro ao condenar um menino de quatro anos à prisão perpétua por assassinato. Segundo o coronel Mohammed Samir, porta-voz das Forças Armadas egípcias, a corte deveria ter sentenciado um jovem de 16 anos com o mesmo nome da criança. Ahmed Mansour Qurani Ali foi condenado na semana passada, juntamente com outras 115 pessoas, por suposta ligação com protestos organizados em 2014 por seguidores da entidade islamita Irmandade Muçulmana. O advogado do garoto apresentou documentos que comprovam que o menino era um bebê de um ano à época dos fatos. Em publicação no Facebook, o coronel disse que Ahmed Mansour Qurani Sharara, de 16 anos, deveria ter sido condenado, e não Ahmed Mansour Qurani Ali. Ainda não estava claro o que aconteceria com a criança após o reconhecimento do erro. O advogado do menino disse que o nome dele foi incluído em lista de suspeitos por engano – e que oficiais de Justiça não checaram sua certidão de nascimento para verificar a idade à época do suposto crime. Ele foi consequentemente condenado por quatro homicídios, oito tentativas de homicídio e vandalismo contra bens públicos.
Justiça na berlinda - A Justiça do Egito está sob críticas constantes desde o golpe militar que derrubou o presidente Mohammed Morsi em 2013, o que motivou protestos em massa pelo país. Morsi, membro da Irmandade Muçulmana, havia sido eleito nas primeiras eleições democráticas no Egito desde a deposição do ditador Hosni Mubarak, em 2011. A escolha desagradou setores seculares, e Morsi acabou derrubado do poder em um golpe de Estado. Desde então, mais de 1.000 pessoas foram mortas e 40 mil teriam sido presas em ações de repressão a dissidentes. Muitas dessas pessoas apoiam a Irmandade Muçulmana, entidade islamita fundada em 1928 e que funcionava como uma ONG, prestando serviços sociais. A entidade foi banida pela Justiça egípcia em 2013. Ativistas seculares também foram processados por infringir a lei antiprotesto do país. Em 2014, a ONU (Organização das Nações Unidas) alertou sobre a presença, no Egito, de um “sistema judicial onde garantias internacionais sobre julgamentos justos parecem estar sendo crescentemente prejudicadas”. A declaração veio após mais de 1,2 mil pessoas serem condenadas à morte em dois julgamentos em massa “repletos de procedimentos irregulares”, segundo a ONU. Ó Wall!!!

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