Continuando com a UOL...
Ela me fez prometer que quando suas luzes começassem a se apagar – ou, em suas palavras, “quando eu também perder a cabeça” –, que eu não viraria minha vida do avesso para cuidar dela. Mas nunca fizemos nenhum plano concreto. Cerca de um ano depois que a CNN virou “C…D…D…” e a equipe de cuidados domésticos que improvisamos nos informou que o declínio da minha mãe era rápido demais para que pudessem cuidar do caso, meus irmãos e eu tivemos muita dificuldade em convencê-la a “visitar” a Califórnia, onde vivia meu irmão do meio. A visita se converteu em uma nova “vaga” em uma comunidade de idosos onde, por US$ 7.500 ao mês, ela tinha um apartamento e um banheiro privativos. Havia até uma igreja na esquina. Mas como muitas outras pessoas que vivem com a doença de Alzheimer, o ritmo de vida da minha mãe mudou completamente. Muitas vezes ela dormia durante o dia e passava a noite toda acordada procurando uma forma de fugir. As noites são o calcanhar de Aquiles do tratamento dos idosos, já que boa parte das comunidades de idosos conta como uma equipe pequena – e menos experiente – durante a noite. Em todo o país, em muitas unidades de tratamento de pacientes com Alzheimer, os moradores são confinados, mesmo quando os cuidados são dados com as melhores intenções. DF!! Ó Wall!!! Continua...
INAUGURAÇÃO DO BLOG
05 de JULHO de 2010
Páginas
Visualizações
AUTOR DO BLOG
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário