Tendo completado 102 anos no sábado passado, 25 de junho de 2016, hoje, também um sábado, passados apenas oito dias, por volta das 9h20, a jovem centenária, Maria Neri, ou Dona Branca, como era conhecida, resolveu nos deixar, certo pois já tinha cumprido a sua longa missão aqui neste plano. Seu nome era Maria Neri, mais todos a conheciam por Dona Branca, ou vó Branca para os mais chegados como eu, que embora não pertencesse a família a tinha como uma avó, e, a consideração de uma mãe. Vó Branca nasceu na Prata-PB, mas casada com o comerciante, proprietário do Armazém Novo Mundo, aqui aportou vindo do Recife-PE, la pelos idos de 1949. Com Zé Concerva teve dez filhos: Inácio, Teté, Ivo, Anita, César, Socorro, Paulo, Borjinho, Mário e Lucinha, parte deles deficientes, mais foram criados com todo amor, a mais conhecido deles era Inácio. Vivos só os quatro marcados em negrito. Vó Branca é mãe do grande jornalista, escritor, revolucionário e ex-preso político, Paulo Alves Conserva. Itaporanguense de coração é por forca de um Decreto-Legislativo nº 14/2009, proposto pelo vereador Francisco Saulo Lacerda e aprovado por unanimidade pelos seus pares, ela fez questão não só se redigir, mas ler o discurso de agradecimento. Católica fervorosa ela raramente deixava de assistir a missa diária pela televisão, já que avançada idade não permitia mais ir a igreja. Lucinha, a sua caçula, abdicou de viver em João Pessoa, para viver e cuidar dos últimos anos de Vó Branca. Teve o carino de todos, principalmente dos filhos, netos e bisnetos. As exéquias estão o correndo em sua residência, que fica no final da Avenida Soares Madruga (antiga Pedro Américo) e o enterro esta previsto para este domingo, 03 de julho a partir das 8 horas. Ó Wall!!!
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