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05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

A História de um Covarde

Pois é gente, segundo a Fonte: meiobit.com, a soldier from the US 7th Army Division comforts a wounded comrade during the fight for Okinawa, Japan, May 1945. (Photo by W. Eugene Smith/Time & Life Pictures/Getty Images)
O soldado Desmond Doss era um covarde. Ao menos era assim que seus colegas o viam. Desmond era um Adventista do Sétimo Dia que se alistou para servir na 2ª Guerra Mundial, mas se recusava a matar o inimigo. Ele sequer encostava em armas. Desmond era o pior tipo de covarde, ele sequer admitia a própria covardia e se alistou para não reconhecer isso. Ao menos os “colegas” que o espancavam tinham essa visão. A seguir um relato sobre o que ele fez na guerra:
“Ele era um socorrista no 1º Batalhão quando atacaram uma escarpa vertical de 120 m de altura. Quando nossas tropas chegaram ao topo, foram alvejados por fogo pesado e concentrado de artilharia, morteiros e metralhadoras. 75 homens foram alvejados, os outros recuaram. O Soldado Doss se recusou a se abrigar e permaneceu na área sob fogo com os feridos. Ele carregou todos os 75, descendo um a um pela escarpa com uma maca presa a uma corda. No dia 2 de maio ele se expôs a fogo pesado de rifle e morteiro para resgatar um homem ferido a 200 metros do inimigo. Dois dias depois ele cuidou de 4 homens que sofreram lacerações atacando uma caverna fortemente defendida. Ele avançou por uma chuva de granadas até 8 metros das forças inimigas na boca da caverna, onde tratou das feridas dos soldados e fez 4 viagens para evacuá-los em segurança. No dia 5 de maio, ele sem hesitar atravessou fogo de artilharia e armas de mão para cuidar de um oficial de artilharia ferido. Ele aplicou bandagens, moveu o paciente para uma posição abrigada dos tiros inimigos e aplicou plasma enquanto fogo de artilharia caía em volta. No mesmo dia quando um americano estava severamente ferido por tiros vindos de uma caverna, o soldado Doss rastejou até onde ele havia sido atingido, a 25 metros da posição inimiga. Cuidou do soldado e o carregou por 100 metros para uma posição segura, o tempo todo exposto ao fogo inimigo. No dia 21 de maio, eu um ataque noturno a uma posição elevada próxima a Shuri, ele permaneceu em território exposto enquanto o resto de sua Companhia correu para se abrigar; ignorando o risco de ser alvejado pelo inimigo ou confundido com um batedor por seus próprios colegas, ele percorreu o campo de batalha cuidando dos feridos, até que ele mesmo foi seriamente ferido nas pernas por uma granada. Em vez de chamar por socorro médico ele cuidou dos próprios ferimentos e esperou por 5 horas até que dois soldados com uma maca aparecessem. Os três foram atacados por um tanque inimigo, ao mesmo tempo em que o soldado Doss percebeu outro ferido, mais grave, na proximidade. Ele ordenou que os maqueiros cuidassem primeiro do outro soldado. Enquanto eles não voltavam, Doss foi atingido por um sniper, provocando uma fratura composta em seu braço. O soldado Doss pegou um rifle que estava no chão, fez uma tala com a coronha para estabilizar seu braço e rastejou 300 metros até o território amigo. Por sua inigualável bravura e inquestionável determinação em face de condições desesperadamente perigosas, Doss salvou a vida de muitos soldados. Seu nome se tornou um símbolo por toda a 77ª Divisão de Infantaria de Valentia muito acima e além do Dever.” Desmond, como todo socorrista foi visto como covarde até a primeira baixa. Os socorristas, em geral escolhidos por serem parte de grupos religiosos que se recusavam a combater estavam entre os mais corajosos, abnegados e ousados soldados de qualquer batalhão, e quando um novato falava mal do socorrista de um pelotão veterano, quem levava uma boa surra era o novato. Yoda diz que guerra não faz ninguém grande. Yoda está errado. Desmond Doss foi um grande Homem, salvou inúmeras vidas entre 1942 e 1946, e sobreviveu para contar a história, morrendo aos 87 anos em 2006.
P.S - O texto de abertura é a citação oficial de sua Medalha de Honra do Congresso, a maior condecoração dos Estados Unidos, recebida das mãos do presidente Truman: Agora a história de Desmond Doss vai virar filme. Hacksaw Ridge, dirigido por Mel Gibson e chegando nos cinemas em novembro. Pode agendar! Ó Wall!!!

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