O governador Ricardo Coutinho prestou homenagens, nesta quarta-feira (29), a 11 policiais militares mortos e feridos durante o serviço. A solenidade foi realizada no pátio do Centro de Educação da Polícia Militar, em João Pessoa, onde fez a entrega de medalhas e inaugurou um monumento que lembra os militares mortos no cumprimento do dever. Antes do evento começar, os participantes fizeram um minuto de silêncio em memória aos policiais que perderam a vida durante o desempenho das atividades de policiamento nas ruas. Na plateia, familiares do sargento Jefferson de Lucena Santos, morto em novembro de 2012, em Campina Grande; Ylton Sales Silva, ferido fatalmente em setembro de 1998; e Michel Márcio da Silva Nascimento, que veio a óbito após ser atropelado quando estava em serviço, no último dia 2 de fevereiro. Eles ficaram emocionados com a homenagem. Os parentes receberam a medalha ‘Cruz de Sangue’, que é concedida à família dos policiais militares como forma de agradecimento pela dedicação e serviços prestados por seus entes queridos à instituição. Outros oito militares que foram feridos durante o serviço também receberam a mesma medalha, que traz o reconhecimento pela dedicação integral - mesmo com o risco da própria vida - que os profissionais desempenham no serviço. Logo depois, o governador Ricardo Coutinho, ao lado do secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima; do comandante geral da PM, coronel Euller Chaves; e do diretor do Centro de Educação, coronel Sales Júnior, inaugurou um monumento em memória aos policiais militares que morreram cumprindo a missão de proteger e servir a sociedade. Em seu discurso, o governador destacou a importância de reconhecer os serviços prestados pelos policiais militares: “A Polícia Militar da Paraíba e o Estado da Paraíba não podem jamais esquecer de homens e mulheres que tenham sido feridos ou que estejam perdendo a vida na defesa de outras vidas. É uma forma de registrar o reconhecimento do profundo empenho dessa luta que eles desempenharam e ainda desempenham contra a criminalidade, pois esse sangue que foi derramado em combate é um sangue muito importante para que esses que aqui estão lutem cada vez mais pela paz, tranquilidade e proteção à sociedade”.
Já o comandante da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, destacou que os militares homenageados são referenciais para as futuras gerações. “Inauguramos um memorial ao policial militar, que mais do que um símbolo é um resgate da história e da vida de cada um desses homens que combateram e deram as suas vidas e os outros que estão vivos, mas que também deram parte de suas vidas porque o sangue é a maior representatividade da vida humana”, frisou.
Monumento – A escultura em memória aos policiais militares mortos em combate foi idealizada pelos oficiais e praças do Centro de Educação da PM e executada pelo artista plástico paraibano Hélio da Silva Barros. O trabalho durou pouco mais de um mês e representa uma mão segurando um soldado morto em combate. Ó Wal!!!
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05 de JULHO de 2010
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