Pois é gente, segundo o Blog do Gari, uma chicleteira morreu e no cortejo para o cemitério todos cantam e dançam ao som de Chiclete com Banana:"Diga que valeu". Bom, dizem que "atrás do trio só não vai quem já morreu", mas na Bahia um fato inusitado foi contra o lema dos chicheleiros e devotos do axé-music, em vez de choro, dança e cantam "Diga que Valeu". Esse fato aconteceu em Itabuna, no sul do Estado da Bahia , um cortejo fúnebre agitou o centro da cidade, enquanto o carro funerário seguia com o caixão, um outro veículo, mais a frente, tocava em alto bom som a música banda ícone do carnaval baiano,"Diga que valeu", do Chiclete com Banana. Seguindo o caixão, de uma finada chicleteira, conhecida como, Raimunda Silva, um cortejo fúnebre, pra lá de animado, "arrastou" uma grande quantidade de "foliões" que se despediam do falecido, cerca de 50 pessoas pulavam e dançavam cantando em meio a dor da separação. A música saía de um carro de som, que ia à frente do veículo funerário. Segundo informação da irmã da difuta, a senhora Núbia Andrade, a falecida Raimunda Silva, apesar do sofrimento de toda família era um desejo dela que sempre falava que quando chegasse o dia da sua morte, queria ser conduzida ao cemitério ao som de Bell do Chiclete com Banana, pois era apaixonada pela banda.
Causa da morte: - Ela teve uma morte repentina, um AVC hemorrágico, mas era uma mulher de alto-astral que contagiava a todos. Então a família e amigos resolveram fazer a vontade que ela tanto pedia, ter um cortejo alegre, sendo muito difícil para todos os seus, mais com certeza ela cumpriu brilhantemente sua missão aqui na terra. Sobre a festa fúnebre em cortejo sendo desejo da falecida, e a dor da perda, Núbia Andrade disse: "O importante não é depois da morte e sim enquanto ela estava viva e foi cumprida brilhantemente". Sua morte foi marcada com alegria, mesmo tendo um cortejo muitos estanho que compactua a nossa cultura fúnebre, isso por que os indus tem curtumes de festejar a morte dos seus, pois para os mesmo é o começo da vida eterna em reencarnação. No Brasil como predomina a visão religiosa do cristianismo, tendo como fé a ressurreição, e muitos não aceitam a dor da morte, choram quando parentes e amigos morrem. Com flores, velas, instrumentos da fé cristão católica os velório e enterros são marcados com dor, lagrimas e desespero, mas no enterro de chicleteiro que tem o Chiclete com Banana como religião, as coisas acontece diferente, em vez de choro tem alegria e muta dança. Em vez de sofrimento causado pela separação da morte, os seguidores do cortejo fúnebre caminha como se o carro que conduz o cadáver para o sepultamento fosse um trio-eletro com Bell Marques cantando sua famosas musicas fazendo os fãs delirá, o cortejo no vídeo com certeza deve ser de um chicleteiro fanático, pois parentes e amigos para homenagear-lo, em caminhada dançam, cantam ao som de Chiclete com Banana, a musica: "Diga que valeu". O vídeo com a cena pra lá de curiosa foi postado no YouTube e tem, até o momento, cerca de 3 mil visualizações. Há informações de que a falecida era pessoa alegre e festeira, e nem precisa dizer que era fã da banda Chiclete com Banana, até pouco tempo comandada por Bell Marques. Para quem está acostumado à melancolia do adeus, esse grupo respondeu com irreverência. Não lamentou a morte, posto que inevitável, e optou por festejar a vida. E esta, pelo visto, valeu!
Música: Diga Que Valeu
Um beijo em você eu quero dar
Saudade presa no meu coração
Eu ando louco alucinado
Muito doido e apaixonado por você
É pena que esse amor
Não possa mais ficar
É pena que esse amor
Não vai poder se eternizar
Então diga que valeu
O nosso amor valeu demais
Foi lindo, ficou pra trás
Então diga que valeu
O nosso amor valeu demais
Que pena, ficou pra trás
Faz tanto tempo que eu te conheço
Mas você mudou comigo
Faz tanto tempo que eu te conheço
Mas você mudou comigo
Minha flor bonita, minha linda flor, (Chiclete com Banana) Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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