Por: Josias de Souza
Dilma ‘está colocando a mandioca nos brasileiros’, declara tucano na Câmara.
Aviso: o texto abaixo contém uma linguagem imprópria. Recomenda-se retirar da frente do computador os menores de 70 anos.
Até Zequinha Sarney (PV-MA) saiu em defesa de Dilma. Escorando-se na “querida Bíblia”, evocou o trecho em que o livro de Eclesiastes (3:1-8) ensina que há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu. Tempo de matar e tempo de curar. Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las. Tempo de rasgar e tempo de costurar. Tempo de odiar e tempo de amar. Tempo de lutar e tempo de viver em paz. No caso do tucano Leitão, disse Zequinha, o tempo era de calar, não de falar. “Esse discurso foi desastroso”, reprovou.
O filho de Deus, digo, de José Sarney —que para muitos é a mesma coisa— conduzia bem a sua intervenção. A certa altura, porém, soou como se fizesse um desagravo à mandioca, não à presidente da República. Língua em riste, queixou-se do trecho do discurso em que o tucano Leitão “desqualificou a mandioca”.
Lero vai, lero vem Zequinha se esforçou para encaixar na história da humanidade a planta da família das euforbiáceas, cujos grossos tubérculos tumultuavam a sessão noturna da Câmara. “A mandioca… as civilizações começaram a partir de quando o homem, o ser humano descobriu a cultura da agricultura”, divagou Zequinha. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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