Por: Reynollds Augusto
Nada mais importante do que alguns pintos na vida de uma criança. Especificamente três. Tudo começou quando as primas da minha filha vieram ter conosco em fragmentos de férias. Uma promessa antiga, que agora fora cumprida por meu primo Arlington e a sua bela esposa Elaine, que tem o dom de fazer as feias lidas e as lindas maravilhosas. Sem falar no amor dos dois, que resultou em duas garotas lindas e inteligentes.
Confidenciei a Arlington, que nós, os “Augusto”, temos um débito com a mulherada. Por mais que se tente só dá mulher. É compromisso, mas também é uma bênção, pois as mulheres são naturalmente "diferentes.
É claro que o espírito não tem sexo, sendo experiências pessoais do ser em evolução, que pode estagiar nas duas polaridades. Quem trata disso é a psicologia analítica de Jung, mostrando que todo homem, inconscientemente, tem um pouco de mulher e a mulher tem um pouco do homem, opostos á “persona”, do estado consciente. Mas, no estado consciente, a mulher é mais mulher e o homem é mais homem. Quando não se entende o processo, confunde-se o real estado gerando desníveis, e dá no que dá.
Mas os pintos são cantores por natureza a piam, que parece terapia. Para a criança e a mãe é música aos ouvidos, para o pai é tormento mesmo. Mas, um súbito de consciência, despertou a minha filha a devolvê-lo ao seu "habitat" natural. Os danados começaram a defecar na casa e causar aquele cheirinho diferente. Como a “mãe” da “pintarada” é Julianna, a minha filha mais nova, nada mais justo que ela cuide dos seus filhos, alimentando-os, como também limpe as suas fezes. Não deu outra, inteligentemente resolveu devolvê-los á natureza , mesmo sabendo que eles, se transformarão numa “canja”, sem precisar realizar muito exercício de profecia.
A pesar de nossa “arcada dentária” e o nosso estômago indicarem que, por natureza, fomos criados para nos alimentar de “mato”, insistimos em transformar as nossas barrigas em “cemitérios de animais”.
Hoje os pintos cantaram em excesso. Devem ter percebido que irão voltar à natureza. Eu decodifiquei como “felicidade”. Mas, quem agora estava com um olhar circunspecto, triste, emocionada, era a minha esposa. Melancólica disse que já estava acostumada com os bichinhos e notou que eles olhavam-na diferente, tristes. Achei estranho.
Mas, botei a minha condição de “animus” para fora e disse-lhe que não tem jeito. Está decidido. É “sentença transitado em julgado”, não comportando mais recursos e amanhã os pintinhos vão voltar á natureza. E já que sou Oficial de Justiça mesmo, nada mais justo que execute a decisão.
Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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