Soneto de Maio
Suavemente Maio se insinua
Por entre os véus de Abril, o mês cruel
E lava o ar de anil, alegra a rua
Alumbra os astros e aproxima o céu.
Até a lua, a casta e branca lua
Esquecido o pudor, baixa o dossel
E em seu leito de plumas fica nua
A destilar seu luminoso mel.
Raia a aurora tão tímida e tão fragil
Que através do seu corpo transparente
Dir-se-ia poder-se ver o rosto
Carregado de inveja e de presságio
Dos irmãos Junho e Julho, friamente
Preparando as catástrofes de Agosto... (Vinicius de Moraes). Ó Wall!!!
INAUGURAÇÃO DO BLOG
05 de JULHO de 2010
Páginas
Visualizações
AUTOR DO BLOG
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário