Continuando com o O Estado de S. Paulo .
De fato, o desabrido messianismo de alguns membros do Judiciário e do Ministério Público revela que esses apóstolos da virtude se sentem como se lhes tivesse sido atribuída a nobre missão de muito mais do que fazer cumprir a lei, resgatar o País do déficit moral que se observa de modo alarmante na vida pública. Nota, a propósito, o professor Vianna, que o Judiciário e o Ministério Público estão, “claramente”, sobrepondo-se ao sistema político e, com isso, ganhando mais poder: “Na defesa dos interesses públicos, reforçam suas conquistas corporativas”. Exemplo disso, cita, é que não se pode mexer na questão do teto salarial, que é frequentemente desrespeitado por magistrados e procuradores, numa demonstração de que até mesmo os agentes públicos responsáveis pela função judicante não se pejam de fazer com que, em benefício próprio, o exercício da vontade prevaleça sobre a lei. Werneck Vianna chama de “tenentes togados” os juízes e procuradores que se desviam de sua missão constitucional de fiadores do império da lei. É uma alusão aos jovens militares que na década de 20 do século passado deflagraram o chamado Movimento Tenentista, que se rebelou contra as oligarquias que dominavam o poder na Velha República e foram responsáveis, entre outros movimentos, pelas seguidas sublevações que agitaram o País de 1922 até, afinal, a Revolução de 30. O Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Quando a balança da Justiça pende – 2ª Parte
Postado por
Unknown
às
14:21
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