O Tilacino ou “tigre da Tasmânia”, marsupial carnívoro, nasceu no continente Australiano na Era dos Mamíferos (cenozóico) . O macho, que media mais de 1.80 m da cabeça à cauda, era do tamanho de um cachorro grande. A cabeça era muito parecida com a da raposa , mas, a partir do meio do dorso até a cauda, o animal apresentava listras iguais às do tigre. O traseiro alongado e protuberante, que lembra o da hiena, culmina com uma cauda dura que não abana. A pelagem era áspera e marrom-arruivada. As fêmeas eram um pouco menores, mas tinham o dobro de listras. Como os demais marsupiais possuíam uma bolsa, voltada para o traseiro, supostamente para proteger os filhotes contra a vegetação rasteira dos caminhos. Convencidas de serem eles os responsáveis pela mortandade de ovelhas, em 1805, as autoridades lançaram uma campanha para exterminar os “tigres”. Considerado oficialmente extinto, o último espécime vivo morreu em 7 de setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia. Desde então, como uma espécie de arrependimento pelo que fizeram, investigações do Conselho de Proteção aos Animais e Aves ( Austrália ), procuram comprovar as centenas de relatos sobre a sua aparição, o que também movimentou as leis locais a instituírem uma multa de $ 5.000 à todo aquele que abater um Tilacino. Para o escritor australiano Tony Healy, “há algo de muito paranormal” com os Tilacinos pois, antes de vê-los, as testemunhas dizem sentir coisas estranhas como “formigamento na nuca”, covardia em cães antes valentes… uma espécie de aviso invariável da presença do animal. Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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