Por: Magno Martins
O agravamento da crise nacional atingiu em cheio o Nordeste. A recessão, que provoca desemprego e fome, está levando muita gente a mendigar, a adotar as ruas como seu habitat. A Paraíba, especialmente João Pessoa, a capital, onde passei o Carnaval e constatei isso sem nenhum esforço, andando nas ruas como um turista comum, exibe cruelmente o retrato deste quadro. Há dois anos, quando estive em João Pessoa, não vi tanta gente dormindo nas ruas, esmolando e abandonada quanto constatei agora. O Governo Federal não tem divulgado os números oficiais das desigualdades sócias no País. O último é de 2013, apontando que, após uma década de queda na miséria, o número de brasileiros em condição de extrema pobreza voltou a subir. O País tinha 10,08 milhões de miseráveis em 2012 contra 10,45 milhões um ano depois, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O aumento é de 3,7%. O cálculo leva em conta o número de indivíduos extremamente pobres com base nas
necessidades calóricas – aquelas com renda insuficiente para consumir uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias para suprir uma pessoa de forma adequada, com base em recomendações da FAO e da OMS. A conta estima diferentes valores para 24 regiões do País. Pesquisei que o programa Bolsa Família, que integra as ações do ‘Brasil Sem Miséria’, identificou, entre junho de 2001 a junho de 2014, 31.507 famílias em situação de extrema pobreza na Paraíba, incluídas no Cadastro Único e no Bolsa Família. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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