Por: Magno Martins. Continuando...
Recentemente, também na Paraíba, me chamou a atenção o caso de uma família carente da cidade de Alagoa Grande, no Sertão. O líder da família havia se matado por não aguentar as cobranças de dívidas, principalmente para compra de alimentos. A viúva Arlinda Bento Tomáz, 32 anos, mãe de sete filhos, ficou sozinha para cuidar dos filhos. No desespero, viu dentre os pequenos uma solução para aliviar a fome da família: caçar ratos para comer. Os roedores abatidos eram cozidos ou fritos nas refeições do dia. A família mora na comunidade conhecida por Barreira, no sítio Tambor, em Alagoa Grande. Ali, não falta não falta apenas comida, mas de água, esgotamento sanitário, moradia digna e expectativa de vida. Segundo ela, a família conseguiu se cadastrar no Bolsa Família e percebe uma renda de R$ 240. Segundo dados oficiais, a Paraíba tem 504 mil pessoas vivendo na miséria. Mesmo com o avanço na distribuição de renda pelos programas sociais, o Estado ainda tem a sexta pior renda per capita do Brasil (R$ 474,09). O percentual de pessoas em condição de pobreza ou de extrema pobreza em relação ao total de habitantes é de 43%. No caso apenas dos domicílios urbanos não agrícolas, onde nenhum dos residentes trabalha com agricultura, o percentual dos paraibanos extremamente pobres cai para aproximadamente 10%. Ó Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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