INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A volta do califon

Por: Tião Lucena
O velho califon voltou a ser moda no Brasil, aposentando de vez os delicados soutiens de panos finos, que serviam apenas para cobrir os seios, evitando que pegassem difurço com a friagem. Voltou mais sofisticado, com beiradas endurecidas e a missão de aumentar o tamanho dos peitos das mulheres. Na nova versão, o califon tem a tarefa de juntar um peito ao outro e, desta forma, vender a imagem de uma mulher peituda ao distinto público, mesmo que seja uma imagem falsa e o volume grande se desmanche assim que a indumentária que o aumenta for retirada. Velho califon, dos tempos de antanho. Minha tia jovelina tinha um e dele lembro bem por causa da armação constante. O de tia Jovelina era feito de espuma e por mais que eu o amassasse em cima da mesa, o bicho sempre voltava à armação original. Naqueles ontens todas as mulheres tinham os peitos apontados para Pirpirituba, olhavam o horizonte sem carecer muito esforço. Andavam armados e armados permaneciam até a hora da camaradagem, quando então serviam de aparelhos amamentadores para amantes gulosos. Algum tempo depois, foi aposentado pelo soutien ou corpete. Este chegou fininho, bonitinho, de fácil manipulação. Não tinha a dureza do califon que para deixar o peito a descoberto precisava ser retirado. O soutien não opunha obstáculo ao namorado ansioso por um peitinho novo. Bastava um puxão na beirada para ele ceder espaço ao peito viçoso, que sobressaia-se desnudo aos olhos e lábios do namorado enamorado. Antes do califon chegar, chegou a calça comprida tomara que caia. Está em uso atualmente. As mulheres passam nas ruas com as partes às vistas e milagrosamente conseguem esconder o alvo da cobiça de um jeito que deixa o espião de pescoço torto, olhando e não vendo o principal. Apesar de que elas não ligam para isso, pois exibem as calcinhas e o rego da bunda com a maior naturalidade do mundo. Ainda ontem, quando eu caminhava na calçada do shoping, duas mocinhas conversavam acocoradas e uma delas mostrava o rêgo em toda sua dimensão. Senti vontade de depositar ali o picolé que chupava somente para ela sentir o frio. Não o fiz com medo de ser confundido com um tarado. Quanto ao califon, que seja bem vindo, mesmo sabendo que chegou com uma missão ingrata que é a de vender ilusões. Mulheres com peitos moles vão enganar o bêsta dizendo que os têm grandes, graças ao califon. Elas não são autênticas como minha conterrânea Joana de Vigó, que nunca escondeu de ninguém a peitança gasta pelo uso constante de 12 meninos mamadores ao longo da vida. Ela, lembro bem, chegou aqui para tirar uma radiografia do tórax, entrou na sala escura e ouviu quando o rapaz que manipula o aparelho mandou-a encher os peitos de ar e aguardar. O rapaz ligou a máquina e viu Joana com o bico de um dos peitos na boca, soprando nele. Espantado, botou a cabeça de fora e perguntou o que estava havendo, tendo ouvido esta resposta singela:
-Ôxente! E o senhor não mandou eu encher o peito de ar?
Ó Wall!!!

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