Por: Pascale Senk - Le Figaro. Continuando...
Um verdadeiro sofrimento - No seu caso, a passagem ao ato foi, sobretudo uma expressão de homoerotismo tão presente nesta idade: «Gostamos de estar em companhia de pessoas do mesmo sexo, ou trocar beijos, viver com as “pessoas próximas”», explica Catherine Rioult. Porque o outro sexo, nesta época em que queremos essencialmente frequentar seus pares, assusta e pode despertar a vergonha de si mesmo. «Mas estas experiências que às vezes fazem parte do desenvolvimento, não conduzem necessariamente à homosexualidade.» A maioria dos especialistas concorda em realmente falar de homossexualidade apenas se a atração por pessoas do mesmo sexo se tornar duradoura, e se estabelecer além dos 20 anos de idade. Quanto aos problemas, eles surgem quando o/a adolescente sofre desta indecisão. E algumas consultas especializadas, neste período, começam a surgir (ler abaixo). «Porque, nem sempre, sabemos como ajudar o adolescente neste questionamento todo », admite Catherine Rioult. «Alguns jovens brincam com esta ambivalência, forçando a linha através de roupas que alimentam a dúvida, mas outros falam de um verdadeiro sofrimento se forem meninas, por exemplo, ou se forem consideradas meninos (ou o contrário).» E muitas vezes, ela é dissimulada sob outras manifestações de desconforto: vícios, ou escarificações… Assim, Abel, 16 anos (seu nome foi modificado), tinha sido orientado, em função destes diversos sintomas, a ir na consulta de Catherine Rioult (ela publicou Adolescentes: escarificações e cura através da escrita, Editora Odile Jacob). Ele precisou de tempo, antes de, conseguir falar sobre sua dificuldade em assumir sua insegurança sexual. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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