INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

Visualizações

AUTOR DO BLOG

AUTOR  DO  BLOG
Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sábado, 7 de novembro de 2015

Centrais sindicais vão se reunir para discutir propostas para enfrentar a crise econômica

Por: Renata Batista e Robson Sales – Valor Econômico
As seis centrais sindicais reconhecidas, incluindo Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical, realizarão plenária conjunta na segunda-feira para discutir uma proposta de saída para a crise econômica. É a primeira vez que isso acontece e, de acordo com Clemente Ganz Lúcio, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a principal preocupação é o impacto da Operação Lava-Jato sobre empresas e emprego.Segundo o economista, ainda "falta institucionalidade "aos órgãos envolvidos nas investigações de corrupção no Brasil para lidar com instrumentos como os acordos de leniência, o que coloca em risco mais empregos. Por isso, embora haja preocupação com a situação de toda a indústria, as centrais devem dar prioridade aos setores de petróleo e gás, naval e construção civil."A ideia é atuar em duas frentes: na mobilização dos trabalhadores e na construção de acordos com o empresariado. A percepção das centrais é que não temos chances se não construirmos uma aliança mais ampla", disse Ganz Lúcio, que participou de debate sobre novas e velhas políticas industriais e de inovação, durante o seminário Desenvolvimento Produtivo e Inovativo, promovido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).Para o economista, o movimento sindical errou nos últimos anos ao não colocar na pauta de discussão com o governo e o empresariado a necessidade de uma política industrial que permitisse ao país ingressar na nova fase da indústria, marcada pela inovação. Empresários e trabalhadores se acostumaram, segundo ele, a buscar soluções junto ao governo. "Uma estratégia de desenvolvimento industrial não pode ser a soma das nossas demandas corporativas e empresariais", disse. "Esperamos que essa possibilidade de aliança possa encontrar no governo ambiente para construir uma política. Precisamos avançar na cultura política de pactuação e construção de acordos. Há resistência no setor sindical, mas a maior resistência ainda é no setor patronal", afirmou Ganz Lúcio. Outros participantes do seminário manifestaram preocupação com os efeitos da Lava-Jato sobre a política industrial. O economista José Eduardo Cassiolato, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), criticou o que chamou de "criminalização" do esforço de internacionalização de empresas brasileiras. David Kupfer, também economista da UFRJ, avalia que falta legitimidade, no atual momento do país, para que o setor industrial tenha qualquer tipo de ativismo. "Estamos em um momento muito difícil, com uma política macro hostil e uma política industrial inexistente. A política industrial brasileira está destroçada. Nenhuma decisão é capaz de se legitimar", disse. Ó Wall!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário