Continuando com a ÉPOCA.
Descobriram que, apesar da fina sofisticação da Odebrecht para escamotear o pagamento de propinas, os gerentes das contas anotavam, em caneta, o nome da empreiteira, ao lado das transações que deveriam ser secretas. Surgia o caminho do dinheiro. O responsável por criar um esquema complexo de transferência de recursos da construtora para contas offshore era o suíço-brasileiro Bernardo Schiller Freiburghaus. Conforme ÉPOCA revelou em fevereiro de 2015, o doleiro apresentou à Receita Federal sua declaração de saída do país, informando que possuía apenas uma conta-corrente com cerca de 50 mil francos suíços (R$ 168 mil, em valores atuais) depositados no banco Julius Baer, na Suíça, sua nova residência. Freiburghaus fugiu, pois sabia que estava enroscado com a Odebrecht no petrolão – e, mais cedo ou mais tarde, poderia ser preso. Ele estava certo. Freiburghaus é considerado “foragido” e consta na lista seleta dos procurados internacionais da Interpol. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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