Continuando com o O GLOBO.
- Você sofreu com as críticas de que teria sido pouco contundente ao entrevistar a presidente Dilma Rousseff? - Não vou deixar de entrevistar um presidente em nenhuma circunstância, e não posso ficar abalado por críticas. A função jornalística é trazer fatos e não tomar posição. Por exemplo, agora quero trazer pessoas contra e a favor do impeachment. Mas não tomei partido na entrevista com a Dilma. Fiz as perguntas que tinha que fazer, perguntas duras. Ela foi se safando. Não entrei em debate com ela, não era essa a minha função.
- O que o público pode esperar deste último ano do programa? Planeja edições comemorativas? - Vou voltar quente. A situação política do país vai pautar entrevistas. O Brasil passa por uma crise imensa. Nem na época do Collor foi tão grave. E vou trazer ainda convidados que fizeram a história do programa. A única reforma por que passamos foi a diminuição de um bloco de entrevistas nos últimos dois anos. São 28 anos no ar. Quando chegarmos ao fim, serão 15 mil entrevistas.
- Vai convidar as pessoas que mais foram ao programa? E as que nunca entrevistou? Quem quer levar? - Estamos levantando os convidados mais frequentes, e o Ziraldo encabeça a lista. Tem várias pessoas que gostaria de entrevistar de novo. Chico Buarque é uma delas. É meu amigo, mas não vou ficar pressionando. Nada pior do que atazanar alguém para ir ao programa.
Ó Wall!!! Continua...
INAUGURAÇÃO DO BLOG
05 de JULHO de 2010
Páginas
Visualizações
AUTOR DO BLOG
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário